Acidente Amélia Rosa: Empresário acusado de provocar acidente estava sob efeito de drogas

Anderson Macena/MPE

Júri de Edmo Santana

Até às 16 horas desta terça-feira, 6, três testemunhas foram ouvidas no julgamento do empresário Edmo Santana, apontado como responsável pelo acidente que resultou na morte do servidor público, Daniel Araújo Monteiro, 56 anos, em fevereiro de 2015. Uma delas foi a esposa do réu, Patrícia Suely Matias, que admitiu que o esposo é usuário de drogas.

Ela não foi a única a apresentar esta versão. O policial Antonio Barbosa, da Oplit (Operação Policial Litorânea Integrada), acionado para atender a ocorrência naquele domingo (1º) contou que, à época, o réu admitiu ter ingerido bebida alcoólica e também informou aos socorristas que usou drogas ilícitas.

Ainda conforme depoimento de Antonio Barbosa, testemunhas do acidente relataram que o semáforo estava vermelho para o réu, confirmando que ele avançou.

A terceira testemunhas foi o frentista Wagner José, que estava no posto em frente ao local onde ocorreu o acidente e ele também confirmou a versão das testemunhas sobre o semáforo. Já a mulher que aparece nas imagens do circuito de monitoramento da via, identificada apenas como Ana Paula, não foi localizada para depor.

“O que o acusado fez uma roleta russa, mas não com a vida dele, mas com quem estava passando naquela via, naquele momento. E poderia ter sido eu, você, qualquer um, passando a pé ou de bicicleta”, disse o promotor Humberto Pimentel.

A defesa do réu, por sua vez, quer conduzir o caso no sentido de garantir que Edmo Santana seja condenado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

 

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