Marinheiro que pilotava catamarã será indiciado por homicídio culposo

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Naufrágio em catamarã

O delegado Aylton Prazeres, que preside o inquérito que apura o naufrágio do catamarã, na cidade de Maragogi, disse hoje em entrevista à imprensa que vai indiciar o marinheiro que estava no comando da embarcação no dia do acidente que resultou na morte de duas turistas do Ceará.

Depois de ouvir o depoimento de 13 testemunhas e reunir a documentação da Capitania dos Portos acerca das condições da embarcação, o delegado entendeu que houve negligência por parte do piloto, conhecido como “Nanito”. Para o delegado, procedimentos deixaram de ser adotados e são fundamentais para garantir a segurança dos tripulantes, a exemplo dos coletes salva-vidas e boias. “Quando a embarcação começou a afundar não houve mais tempo de distribuir os equipamentos de proteção”, disse Prazeres.

O delegado destaca que o depoimentos de testemunhas o levaram a esclarecer de que forma o catamarã afundou. Cerca de dois minutos antes do fato, o marinheiro teria observado que os flutuantes (bananas) estavam com água. “Teve um fator muito interessante. Na hora que já tinha água na banana foi encontrada uma tartaruga morta boiando e o pessoal passou todinho pro lado esquerdo. Então se ele já estava comprometido por alguma razão, tipo uma rachadura ou algum furo. Com certeza isso fez com que rompesse o flutuante de uma vez só, vindo a pique rapidamente”, ressalta.

O delegado também destacou que o empresário que pegou a embarcação emprestado para realizar o passeio deverá ser responsabilizado, no entanto, na esfera cível.

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