A história de Suzane von Richthofen, jovem que planejou o assassinato dos pais em outubro de 2002, será contada em dois filmes, conforme anunciou a Galeria Distribuidora.
Antes previsto para ser lançado em 2019, o filme “A menina que matou os pais” ficou para 2020 e chegará aos cinemas acompanhado de “O menino que matou meus pais”. O segundo longa vai relatar a mesma história, mas contada sob um ponto de vista diferente.
Ambos chegarão aos cinemas em 2020, serão lançados no mesmo dia e terão suas sessões alternadas nas mesmas salas.
“É um caso único no cinema mundial essa produção exatamente da mesma história, porém com olhares diferentes. É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos”.
A produção não tem relação com nenhum dos autores do crime e tem como fonte os autos do processo. “Temos discutido muito internamente o que é verdade. O que ela fala e o que ele fala. É verdade? Se eles estão falando coisas diferentes, qual é a verdade?”.
“Um filme será a versão da Suzane e o outro, a do Daniel. São coisas que a gente descobriu na leitura do processo, versões, às vezes do mesmo fato, mas diferentes”, diz o diretor Maurício Eça.
Elenco
Suzane Von Richthofen será interpretada por Carla Diaz. Já o papel de Daniel Cravinhos ficou com o ator Leonardo Bittencourt.
“Fui educada amando meus pais. Então não entra na minha cabeça uma filha fazer isso com os próprios pais. Olhando para a história por esse ponto de vista, assumir esse papel é um grande desafio pra mim como atriz. É uma história tão trágica e tão chocante para todo mundo. Realmente acredito que histórias assim não podem ser esquecidas”, afirma Carla, que tinha 12 anos quando o crime aconteceu.