Educadora infantil torturada e morta dentro de casa sofreu tentativa de estupro

Reprodução/Facebook

A educadora infantil Angélica Figueiredo de Lima, de 42 anos, que foi morta na noite de segunda-feira, no Bairro Rio D’Ouro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, sofreu tentativa de violência sexual. Resultados preliminares do exame cadavérico da educadora confirmam que houve uma tentativa de estupro. O ataque aconteceu dentro da casa onde Angélica morava. Ela ainda chegou a lutar com o assassino, mas foi torturada e atacada com socos, tesouradas e golpes de ferro de passar.

Muito ferida, Angélica ainda conseguiu ligar de um telefone fixo para um parente que a socorreu. Levada para o Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, ela não resistiu e morreu. O assassino fugiu levando a carteira e um celular da educadora.

Cerca de 40 minutos antes do crime,Angélica chegou a dizer para uma amiga que pensava em se mudar. A conversa aconteceu após a vítima sair do trabalho, próximo a um shopping de Niterói.

— Ela disse que iria se mudar pra Niterói pra ficar nais perto do trabalho. Mas, logo a seguir disse que iria continuar em Rio D’Ouro mesmo porque era um imóvel próprio — disse uma amiga da educadora.

De acordo com a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, responsável pela investigação do caso, os exames periciais vão ajudar na identificação do assassino da educadora.

— Foram colhidas evidências periciais que podem nos levar a identificar o assassino — disse a delegada.

Nesta quarta-feiira, policiais da DHNSG recolheram imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais locallizados próximos ao local do crime. A polícia vai analisar as imagens para tentar saber como o assassino entrou na casa da vítima. O que se sabe até agora é que a perícia não encontrou sinais de arombamento na residência.

Angélica Figueiredo de Lima trabalhava dando aulas para crianças do maternal, em uma creche do Bairro Ingá, em Niterói. Uma professora recebeu uma das últimas mensagens de Angélica.

Às 19h11, ela digitou em seu telefone um texto informando que as fotos feitas naquele dia, durante um trabalho escolar, haviam ficado engraçadas. Às 20h13 da mesma segunda-feira, a amiga enviou a resposta, mas Angélica nunca chegou a visualizar o texto. Neste horário, de acordo com informações de parentes ela já havia sido atacada por um suspeito.

Coordenadora da creche onde a vítima trabalhava, Fátima Maia, de 62 anos, disse que Angélica era uma pessoa exemplar.

— Era uma profissional exemplar e uma pessoa boa e reservada. Estava aqui conosco há uns quatro anos — disse.

Vítima lutou com assassino para tentar se defender
Atacada com golpes de ferro de passar, tesouradas e socos, Angélica ainda lutou com seu assassino. De acordo com parentes da educadora, a polícia periciou o local e encontrou sinais de que Angélica teria tentado se defender.

— Quem fez isso foi muito cruel. Levaram o celular e a bolsa da Angélica. A casa estava toda bagunçada, parece que ela ainda lutou com o assassino. Era uma pessoa reservada e muito querida que só vivia da casa para o trabalho — disse um familiar.

Segundo o parente, mesmo muito ferida, a educadora ainda encontrou forças para usar um telefone fixo e pedir socorro.

— A voz dela estava muito baixinha. Pensei até que fosse trote. Desliguei e liguei de novo e ela pediu socorro novamente. Em quatro minutos cheguei lá e já encontrei a Angélica deitada e ensanguentada — disse.

Angélica trabalhava numa creche particular, em Niterói e era solteira. Ela não tinha filhos e morava sozinha. Ela teria sido atacada pelo assassino logo após chegar do trabalho, por volta das 20h. O criminoso fugiu logo após o crime.

Fonte: Extra

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