Vítima de atentado teria se fingido de morto para não ser assassinado

Jorge Farias/Alagoas24Horas - Arquivo

Perícia Oficial

A Polícia Civil de Alagoas iniciou as investigações sobre o atentado ocorrido nesta terça-feira, 15, no bairro do Pontal da Barra, que deixou Aparecida Rodrigues Pereira, 18, morta e Agnísio dos Santos Souto, de 24 anos, ferido. 

As primeiras informações colhidas pela Delegacia de Homicídios e 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) no local do crime dão conta que o jovem Agnísio dos Santos Souto, de 24 anos, se fingiu de morto para sobreviver ao atentato. Ele teria presenciado o abuso sexual da namorada, Aparecida Rodrigues, e também sua morte.

Aos policiais do 1º BPM, Agnísio dos Santos contou, momentos antes de ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), que  foi sequestrado, junto com a namorada, na porta de sua residência na noite de ontem no Conjunto Joaquim Leão, no bairro do Vergel do Lago. O acusado seria um homem – ainda sem identificação – em um veículo, de cor preta.

O elemento teria obrigado Agnísio a entrar na mala do automóvel enquanto a moça era levada dentro do carro. Em seguida, os encaminhou a uma região de mata no Sítio Recreio, no Pontal da Barra.  No meio do caminho, por volta de 1 h da madrugada, Agnísio conseguiu ligar para a mãe alegando que tinha sido sequestrado.

“Ele nos contou que de dentro da mala, fez uma ligação pedindo socorro. Ao chegar ao local, o individuo acusado efetivou quatro tiros na vítima do sexo masculino e em seguida, estuprou a moça e tirou a vida da mesma”, informou o oficial à TV Ponta Verde. 

Nesta tarde, o HGE atualizou o boletim médico de Agnísio dos Santos e informou que o paciente segue estável. Ele deu entrada às 6h37 de hoje apresentando perfurações de arma de fogo no tórax e na região cervical. Foi submetido a procedimentos cirúrgicos e segue em recuperação pós-anestésica.

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