PSB sela acordo para lançar Marina

A candidata concordou com a inversão da chapa e deverá ser anunciada oficialmente na próxima quarta-feira (20).

REUTERSA negociação se acelerou após Marina Silva receber apoio público da família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos

A negociação se acelerou após Marina Silva receber apoio público da família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos

O PSB superou as divergências internas e selou acordo para lançar Marina Silva à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos. Ela concordou com a inversão da chapa e deverá ser anunciada oficialmente na próxima quarta-feira (20). O novo presidente do PSB, Roberto Amaral, era visto como último entrave ao acerto.

Sob forte pressão de correligionários, ele se convenceu a apoiar Marina, que disputou o Planalto em 2010 pelo PV. O PSB agora discutirá a indicação do novo vice na chapa presidencial. O deputado gaúcho Beto Albuquerque, candidato ao Senado, é cotado para a vaga.

"A candidatura de Marina contempla nosso projeto. Será uma solução de continuidade. O PSB indicará o novo vice", disse Amaral. Depois de uma reunião com Marina, o coordenador da Rede Sustentabilidade, Bazileu Margarido, confirmou que ela aceita disputar a Presidência. "Com o OK do PSB, ela está à disposição para ser a candidata", disse.

Por respeito à memória de Campos, o anúncio oficial da nova chapa só deverá ser feito três dias depois do enterro, programado para este domingo (17), em reunião da executiva nacional do PSB. A negociação se acelerou após Marina receber apoio público da família do ex-governador de Pernambuco.

Ex-ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula e considerado próximo ao PT, Roberto Amaral visitou Marina na sexta (15). Com seu aval, começou a consultar os governadores do PSB sobre a inversão da chapa.

Ele quer dar caráter coletivo à decisão e agora buscará entendimento sobre o vice até a reunião da executiva. Além de Albuquerque, são vistos como alternativas o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), o ex-deputado Maurício Rands (PSB-PE) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff.

Investigação
A investigação sobre a queda do o jato executivo que matou o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, e mais seis pessoas, contará com uma equipe dos Estados Unidos. O grupo é formado por especialistas do National Transportation Safety Board (NTSB), a principal autoridade norte-americana de investigação de acidentes, e da Cessna Aircraft Company, o fabricante do avião.

Na noite de sexta-feira (15), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que os corpos das sete vítimas do acidente aéreo seriam liberados na tarde deste sábado. Os aviões da FAB com os restos mortais vão sair da Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos. Na manhã deste domingo, às 10h, está marcada um missa campal em frente ao Palácio do Governo, em Recife, onde também vai ocorrer o velório.

Fonte: Diario do Nordeste

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