Piscicultura é utilizada no tratamento de dependentes químicos

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O secretário de Estado da Pesca e Aquicultura, Regis Cavalcante e parte da equipe técnica da pasta, finalizam o ano de 2012 realizando um peixamento de ao menos cinco mil alevinos, em sete tanques escavados, na Comunidade Terapêutica Nova Jericó, no Polo Industrial, em Marechal Deodoro. A entidade tem convênio com os governos do estado e prefeitura e trabalha na recuperação de dependentes químicos, a partir de 18 anos.

Regis Cavalcante explica que a propagação da produção do pescado, além de ajudar no tratamento dos jovens em recuperação, difunde a importância do cultivo e consequentemente, o consumo do pescado.

“Atualmente estamos recebendo solicitações de associações, cooperativas, entidades, enfim, pedidos como esse da Nova Jericó, que está situado numa área conhecida por suas indústrias, porém, agora, vem receber peixe. Nosso estado é rico em açudes, barragens, tanques e essa também é uma forma de alavancarmos a cadeia produtiva, pois temos grande potencial.”

O conselheiro terapêutico da entidade, Leandro Leal, fala que inclusão de atividades, como a piscicultura, dentro da laborterapia é essencial na recuperação dos atuais 24 internos. “Temos hortas, trabalho nos quartos, nos ambientes comuns da casa, e pensamos, que se temos espaço e água, podemos criar peixe. O problema é que os alevinos que colocávamos estavam morrendo muito rápido. E agora com o apoio e assistência técnica da Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura, as coisas vão melhorar”.

O zootecnista da Sepaq, Ícaro Victor, que fará a assistência técnica da entidade, explicou como deve ser o manejo. “Deve-se respeitar os horários, quantidade e tipo de ração para cada fase de vida dos peixes. Caso contrário, começa a existir mortandade do pescado”.

Os alevinos são oriundos do Núcleo de Piscicultura de Rio Largo, vinculado à Sepaq e a Universidade Federal de Alagoas (UFal).

Fonte: Agência Alagoas

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