Alunos de escola indígena ficam sem aula devido a inundações

Ex-casa de farinha, teto da escola ameaça desabar.

JGNotícias/CortesiaEx casa de farinha, teto da escola ameaça desabar.

Ex casa de farinha, teto da escola ameaça desabar.

Alunos do 2° ao 9° ano da Escola Estadual Indígena José Manuel de Souza, em Joaquim Gomes, estão sem aula há uma semana depois que as chuvas ‘invadiram’ as salas de aula. Com parte do teto destelhado, a escola sofre com inundações.

A falta de saneamento básico também prejudica o acesso dos alunos à escola no período chuvoso. Diante do impasse, a direção da escola suspendeu as aulas até que os problemas estruturais sejam sanados.

A escola foi criada de improviso para atender a demanda local e é uma extensão das escolas Marlene Marques e Manoel de Souza. Desde 2006 ela funciona onde antes era uma casa de farinha e atende moradores da aldeia e regiões adjacentes.

A diretora de escola confirmou ao portal JGNotícia que a secretária de educação do município,Tereza Melo, tem conhecimento da situação. A diretora também confirmou que uma equipe da 12ª CRE esteve no local há pouco mais de um mês e que desde então, nada foi feito.

Cerca de 100 alunos estão com a carga horária prejudicada. Antes mesmo da inundação, a diretora havia criado um sistema de ‘rodízio’ para que uma turma não ficasse mais prejudicada que outra. Hoje funcionam dois turnos em três tempos, sendo um de 7h às 09h30 e outra turma segue das 9h30 às 12h, e a tarde completa mais uma turma.

Desde o dia 26 de abril, os alunos não têm condições de ir à escola. A estrutura está comprometida, correndo risco de desabamento. As paredes apresentam rachaduras, o telhado está danificado, o piso apresenta infiltrações, bancas e cadeiras estão com madeira danificada e ferrugem.

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