Agentes de trânsito cruzam os braços por melhores condições salariais e de trabalho
Os agentes de trânsito municipal paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira, 02, por melhores condições salariais e de trabalho. Com o protesto, que está sendo realizado na sede da SMTT, na Durval de Góes Monteiro, as viaturas do órgão estão impedidas de circular pela cidade durante todo o dia.
A categoria reivindica melhorias nas condições de trabalho, pagamento de periculosidade e insalubridade, além da equiparação salarial com os funcionários de nível superior. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito Municipais de Alagoas (Sindatran-AL), Paulo Peixoto,a categoria realiza desde o mês de abril diversas reuniões com a SMTT, mas até o momento nenhuma reivindicação foi atendida.
"Já tivemos inúmeras reuniões, mas nada foi resolvido. Nossos salários são menores que o pessoal de serviço geral do órgão e por conta disto, pedimos a equiparação dos salários com os funcionários de nível superior", informou Peixoto.
Ainda segundo Peixoto, uma portaria determinou novas atribuições aos agentes de trânsito, que não seriam inerentes as funções dos servidores. "A portaria determina que deveremos realizar perícias de trânsito e fiscalização de transportes, o que não é nossa função. Além disso, amplia a região de fiscalização da SMTT, como é o caso de parte da Via Expressa que deixou de ser federal. Também foi ampliada a área do Tabuleiro, onde estamos atuando em uma área muito próxima a Satuba", afirmou.
Com relação à notícia de que os agentes de trânsito iriam bloquear a Avenida Durval de Góes Monteiro, Paulo Peixoto negou a informação e alegou que esta ação seria inconstitucional, visto que, a função deles impediria este tipo de protesto.
Eles esperam ser recebidos ainda hoje pelo Prefeito Rui Palmeira para discutir a pauta de reivindicação.
Nota de esclarecimento SMTT
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT) informa que a paralisação da categoria dos agentes de trânsito, decretada hoje, segunda-feira (02), vai de encontro aos preceitos da legalidade de greve, já que não há representação sindical e não foi comunicada com a antecedência de 72 horas, conforme previsto em lei.
A SMTT defende que há outras formas de reivindicar que não prejudiquem diretamente a sociedade. Informa também que parte das reivindicações referentes às condições de trabalho foi atendida, como reforma de alojamento e aquisição de novos equipamentos para uso em serviço.
Atualizada às 9h50
Crédito: Alagoas 24 Horas
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