ALE: Servidores paralisam atividades e impedem votações importantes

Alagoas24horas/arquivoEduardo Fernando, presidente do sindicato dos servidores da ALE

Eduardo Fernando, presidente do sindicato dos servidores da ALE

Os servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE) decidiram paralisar as atividades do parlamento – a partir desta quarta-feira, 18 – por tempo indeterminado e com indicativo de greve. A mobilização ocorre no momento em que o parlamento se prepara para votar o Orçamento e várias peças importantes encaminhados pelo Governo do Estado para o exercício de 2014.

A categoria não retornará aos trabalhos até que seja sinalizado o pagamento do mês de dezembro, férias e 13º salário dos servidores. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Eduardo Fernando, todos os anos “é a mesma ladainha” e que para solucionar o problema seria necessário um crédito suplementar no montante de R$ 25 milhões.

“Dois duodécimos resolveria a nossa situação, agora todos os anos é a mesma coisa e ficamos mendigando para receber um dinheiro que temos direito, que é o nosso salário”, destacou Fernando ao Alagoas24horas. Ainda segundo ele, os servidores da casa estão sobrevivendo com empréstimos tomando junto a Caixa Econômica Federal.

A escolha da paralisação, segundo Fernando, se deu por dois motivos: pelo pagamento da folha salarial do Estado e pela votação da peça orçamentária de 2014, encaminhada pelo executivo estadual. “E não é só isso, vários projetos, emendas e peças importantes do governo tem que ser votada até o final do ano, mas sem dinheiro para pagar as contas os servidores não trabalham”, enfatizou.

Ele destacou ainda que ontem, o sindicato e a associação que representa os servidores, se reuniu com o governador Teotonio Vilela. Segundo Fernando, Vilela se mostrou sensível a situação e que estudaria a possibilidade de encaminhar a suplementação orçamentária o mais rápido possível.

“Enquanto isso, estou ligando para os servidores e retirando ele dos gabinetes e os concentrado na porta da ALE, para que desta forma possamos mostrar que não estamos satisfeito”, enfatizou.

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