Profissionais são capacitados sobre hanseníase

Ascom/SesauCapacitação de profissionais

Capacitação de profissionais

A hanseníase tem cura e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar incapacidades físicas no paciente. Para sensibilizar os profissionais de saúde que atuam na atenção básica e na rede de reabilitação sobre a importância da detecção dos sintomas e tratamento imediato da doença, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está realizando até o final da tarde desta terça-feira (13) uma oficina de atualização sobre as ações de controle. O evento está acontecendo no Memorial da República, em Jaraguá.

De acordo com Clodis Tavares, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, o objetivo da capacitação é integrar a atenção básica aos serviços de reabilitação em todo o Estado. “Esse trabalho já vem sendo realizado desde 2008 e contamos com o apoio da ONG inglesa LRA, que enviou a representante no Brasil, médica hansenóloga Astrid Zamorra, para participar do treinamento”, informou.

No ano passado, Alagoas registrou cerca de 400 casos novos de hanseníase com uma taxa de cura de 82,4%. “O Ministério da Saúde preconiza pelo menos 90% de cura, como ainda não conseguimos alcançar essa meta precisamos reforçar as ações para que os profissionais da atenção básica saibam identificar os pacientes com a doença e iniciar o tratamento”, ressaltou.
Sintomas – A hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, pode variar de dois a até mais de dez anos. Os sintomas são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e dormência.

A transmissão se dá entre pessoas. Um paciente que apresenta a forma infectante da doença, estando sem tratamento, elimina o bacilo de Hansen pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis. O bacilo tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas adoecem, porque a maioria tem no seu sistema imunológico capacidade de defesa.

Fonte: Ascom/Sesau

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