Fábrica de caju gera empregos em Palmeira dos Índios

Já encontra-se em pleno financiamento na cidade de Palmeira dos Índios, uma fábrica de beneficiamento de caju, que já está gerando cerca de 40 empregos diretos, 400 indiretos e ainda deverá injetar cerca de R$ 2 milhões, por safra, na economia local. O empreendimento funciona na antiga sementeira, desativada há cerca de 12 anos.

O caju, assim como a pinha, sempre foi uma cultura forte no município de Palmeira dos Índios e região circunvizinha. Empolgados com a cotação da castanha do caju, muitos produtores locais retiravam apenas a castanha e desprezavam o fruto, que apodrecia debaixo dos cajueiros.
Preocupado com o desperdício do fruto, o prefeito James Ribeiro (PSDB), juntamente com o secretário municipal de Agricultura, Luciano Monteiro, iniciaram discussões em torno da criação de mecanismos voltados ao aproveitamento da polpa do fruto, evitando assim o desperdício e gerando uma nova fonte de renda para centenas de famílias. Surgiu então o projeto denominado “Reciclando Caju”.
Segundo o secretário municipal de Agricultura, Luciano Monteiro, o processo faz a separação dos principais componentes do fruto. Enquanto a polpa segue para Aracaju, o bagaço é direcionado aos produtores de gado de Palmeira dos Índios, uma vez que o bagaço é utilizado como complemento nutricional na ração dos animais.
“Todos os frutos sem castanha que antes se transformavam em adubo, agora vêm para cá. Atualmente estamos com cerca de 500 produtores de caju cadastrados, indo desde ao que produz uma caixa ao que produz o suficiente para encher um caminhão. A compra desse caju deverá gerar cerca de R$ 2 milhões em divisas para o comércio local”, frisou o secretário.
A Prefeitura também está disponibilizando pessoal capacitado para auxiliar cada produtor do município. Essas pessoas ensinam a forma correta de se retirar a castanha sem danificar o fruto, utilizando apenas um cordão e certa habilidade.
Além de Palmeira dos Índios, outros municípios da região também estão sendo contemplados, a exemplo de Estrela de Alagoas, Minador do Negrão e os pernambucanos Bom Conselho e Garanhuns.
Estão engajados no projeto a Prefeitura de Palmeira dos Índios, governo do Estado, Serigy Fruteb, Carpil, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério da Integração Nacional, através da Codevasf.

Fonte: Assessoria

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