MP investiga Carnaval em São José da Laje

O Carnaval de São José da Laje virou caso de investigação para o Ministério Público da cidade. Isso porque o promotor Jorge Dória oficiou à Prefeitura pedido para que todos os contratos com os gastos públicos durante a festa sejam entregues ao MP.

Dória também quer, da Prefeitura, os contratos assinados com bandas e os gastos com 20 mil latinhas de cerveja, para uma festa da ressaca marcada para este final de semana, mas suspensa, por determinação do MP. "Se houver irregularidade, o Ministério Público pode abrir uma ação por ato de improbidade administrativa", explicou o promotor.

São José da Laje será uma das cinco cidades em Alagoas com eleições suplementares, marcadas para o dia 15 de março. Isso porque a votação de outubro foi suspensa por irregularidades. No município, dois grupos disputam a Prefeitura: o do ex-prefeito Paulo Roberto, o "Neno da Laje", que apoia Marcos José de Andrade Rocha (PTB), o Marcos do Hospital; e Márcio José da Fonseca Lyra (PP), o Duduí.

Neno da Laje foi indiciado, pela Policia Federal, pelo desvio de dinheiro da merenda escolar, durante a Operação Gabiru, em 2005.

Carnaval

De acordo com o promotor, o Carnaval da Laje foi mantido porque é uma das festas mais tradicionais do interior do Estado. "Mas, a ressaca do Carnaval, marcada para o final de semana foi suspensa porque não é tradição", enfatizou. "Assim como mantivemos a festa do padroeiro da Laje para a próxima semana. Exatamente por ser uma tradição popular".

Jorge Dória disse que, até a próxima semana, vai decidir, com o juiz eleitoral José Braga Neto, se a cidade terá ou não tropas federais para acompanhar a votação suplementar. "Independente disso, pedimos o reforço de policiais militares para as eleições". Na semana passada, cestas básicas foram apreendidas pela Polícia Civil. Elas estavam sendo distribuídas nas ruas.

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