A Polícia Civil transferiu para o sistema prisional do Estado, quatro dos 11 integrantes de uma quadrilha acusada de participar de uma trama para matar o delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco.
Outros apontados como comprometidos com o plano permanecem recolhidos em delegacias da capital e no presídio militar. Maélio Pereira Farias está preso em Recife (PE), onde responde a processos. Dois estão na condição de foragidos: Ronaldo e Valdomiro Breda.
Os irmãos José Cícero Pereira de Farias e José Pedro de Farias Filho, além de Márcio Fortunato Barros e Carlos Jorge Gomes da Silva, conhecido por Jorginho, que se apresentou um dia depois do cumprimento dos mandados de prisão expedido pela Justiça, foram encaminhados esta tarde pela Diretoria das Unidades Prisionais (DUP) por policiais do Departamento de Recursos Especiais (DRE).
José Pedro alegou problemas de saúde e solicitou, por meio de um advogado, sua imediata transferência para o sistema prisional do Estado.
Permanecem recolhidos ao presídio militar, o sargento PM Valdene Emiliano de Albuquerque e cabo PM Carlos Iran de Oliveira, conhecido como cabo Iran. Estão distribuídos em delegacias de Maceió: Antônio Pedro de Almeira, Gerson Ferreira de Lima, Gerson Ferreira de Lima e Willanili Inalda dos Santos.
A operação que resultou na prisão dos suspeitos no plano criminoso teve a participação de oito delegados e cerca de 60 policiais civis. Soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) participaram da ação na prisão de militares suspeitos.
O trabalho, iniciado na terça-feira (09), incluiu as cidades alagoanas de Maceió, Coruripe e Viçosa, além de Pernambuco. No estado vizinho, foram presos Maélio Pereira de Farias e Sidney Lima dos Santos, o “Leite Mu”. Em Alagoas, a polícia prendeu o sargento PM Valdene Emiliano de Albuquerque, o cabo PM Carlos Iran de Oliveira Alves, Gelson Ferreira de Lima – o "Corote", Antônio Pedro de Almeira – o “Tonho”, Márcio Fortunato Barros, Willanili Inaldo Moreira Rosa, José Cícero Pereira de Farias e José Pedro de Farias Filho (os dois últimos irmãos de Maélio).
Ainda foi preso Jorge Alberto Brum Rodrigues, padrasto de Valdomiro Rego Breda, o “Robertinho”, um dos acusados na trama e que se encontra foragido. Jorge Brum foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma.
