Renascer: julgamento de fundadores é marcado nos EUA

Estevam e Sônia Hernandes serão julgados em 19 de março em Miami, na Flórida

Bispo Estevam ainda está preso
Bispo Estevam ainda está preso

O julgamento de Estevam e Sônia Hernandes, fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, foi marcado pela Justiça americana para o dia 19 de março, em Miami, na Flórida. A sessão será presidida pelo juiz Federico Moreno. Antes, em 13 de março, o casal deve passar por uma audiência preparatória para julgamento.

Os Hernandes foram presos no dia 9 de janeiro, no aeroporto de Miami, quando tentavam entrar nos EUA com US$ 56,5 mil, tendo declarado apenas US$ 10 mil.

Em 5 de fevereiro, um júri popular (em inglês, "grand jury") decidiu acatar e analisar as denúncias contra os fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.

O júri, composto por 25 pessoas, decidiu pelo indiciamento do casal pelas acusações de falso testemunho e contrabando de dinheiro. A decisão do júri garante que existem provas suficientes para levar adiante o processo movido pela Justiça americana contra os bispos.

Atualmente, Estevam e Sônia Hernandes estão em liberdade condicional – vigiada – em Boca Raton. Eles não podem sair da região sul do estado da Flórida e tiveram os passaportes retidos pelo governo. Ambos também estão sendo monitorados por chips nos tornozelos.

Pena nos EUA

Caso sejam condenados nos EUA, Sonia e Estevam terão de cumprir a pena de prisão lá antes de serem extraditados para o Brasil. No dia 22 de janeiro, o
governo brasileiro entregou ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos o pedido de prisão, para fins de extradição.

A pena prevista é de até cinco anos, mas, na prática, os dois podem ficar presos por no máximo 21 meses. Caso consigam comprovar que os US$ 56.467 que trouxeram para os EUA têm origem lícita, o casal pode se livrar da prisão.

Mesmo neste caso, no entanto, seriam extraditados para o Brasil e perderiam seus green cards (documento de residência permanente para estrangeiros nos EUA). Eles também correm o risco de não poderem mais entrar nos EUA nem como turistas, caso sejam julgados culpados.

G1

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