Alagoano de 2,23m mostra que tamanho não interfere no namoro

G1Estudante vai passar por uma bateria de exames

Estudante vai passar por uma bateria de exames

Ele tem 2,23 metros e ela tem apenas 1,60 metro. O casal alagoano – de Palmeira dos Índios – mostra que não existe preconceito de tamanho no namoro. O estudante José Cristóvão da Silva, que tem 22 anos, namora a estudante Luana Gonzaga, de 14 anos, há menos de um mês.

"As meninas gostam da minha altura, mas ficam mais na brincadeira. Hoje estou namorando com a Luana, de quem gosto muito. Pedi para a mãe dela permitir o namoro."

Luana diz que está feliz com o namorado e espera que o tratameno não deixe que a doença avance. "Não quero que ele cresça mais. Espero que tudo dê certo". Ela contou que bate na altura da barriga de Silva. "A gente fica sentado e assim fica mais fácil para namorar. Pra mim, a altura dele está boa."

Doença

O estudante inicou nesta semana um tratamento para parar de crescer. Na quarta-feira, ele recebeu a primeira dose do medicamento Sandostatin Lar (acetato de octreotida), que inibe a produção do hormônio do crescimento. Cada dose custa R$ 3.800, segundo a Secretaria de Saúde de Alagoas.

"Estou muito contente em poder começar o tratamento e parar de crescer. Os médicos disseram que devo ficar com essa altura que tenho hoje", disse Silva.

O estudante tem acromegalia (doença causada pelo excesso de produção do hormônio de crescimento). Na segunda-feira, ele deve viajar para Maceió, onde vai passar por uma consulta com uma endocrinologista do Hospital Universitário.

"Não sei quantas vezes vou ter de tomar esse medicamento. Só depois de passar por essa médica em Maceió que irei saber", disse Silva.

"Cresci ouvindo brincadeiras sobre minha altura. Não gostava muito, mas hoje consigo levar isso de uma maneira melhor. Só não deixo barato quem fica me provocando."

Aproveitando a altura, ele foi convidado para trabalhar na Biblioteca Municipal de Palmeira dos Índios, onde é responsável por devolver os livros e fazer atendimento aos usuários. "Eu tenho facilidade para colocar os livros na parte mais alta das prateleiras. Estou trabalhando lá desde o começo do mês", disse Silva.

Com G1

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