Cavalcante nega envolvimento no assassinato do caseiro

Alagoas24horasCavalcante negou a autoria do crime durante julgamento

Cavalcante negou a autoria do crime durante julgamento

O ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante se declarou inocente e negou envolvimento no assassinato do caseiro Cristóvão Luiz dos Santos, conhecido como "Tó". Cavalcante foi ouvido, na tarde desta quinta-feira, pelo juiz Geraldo Amorim – da 9ª Vara Criminal, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes.

Diante das declarações do acusado, o promotor Marcos Alexandre Ferreira se manifestou afirmando que as provas relatadas nos autos são contundentes e apontam Cavalcante como o principal articulador do crime.

De acordo com denúncias oferecidas pelo Minstério Público, na época, "Tó" seria a principal testemunha no processo contra a gangue fardada, facção criminosa comandada por Cavalcante.

Cada uma das partes terá duas horas para apresentar suas argumentações após o depoimento de Cavalcante. A expectativa do juiz é de que o julgamento termine apenas na madrugada. Nenhuma testemunha foi arrolada.

Cavalcante retornará ao presídio de Catanduvas, logo após o julgamento, mesmo que seja inocentado.

Crime

O caseiro foi executado a tiros, em 1998, enquanto jogava sinuca em um bar na cidade de Santana do Ipanema, a 204 quilômetros de Maceió.

Após o julgamento, Cavalcante volta imediatamente para o presídio de segurança máxima de Cantanduvas (PR).

Acusações

Cavalcante é acusado de praticar vários crimes de pistolagem no Estado. Entre as principais ações da Gangue Fardada, que seria liderada por Cavalcante, estariam assaltos a bancos, roubo de carros para desmanche, além do assassinato do tributarista Sílvio Vianna, crime ocorrido há quase 11 anos, crime pelo qual foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão. O ex-militar também foi condenado a 27 anos de prisão por receptação de carros roubados.

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