Heloísa cobra contratos, aditivos e relatórios na CPI dos Correios

José CruzSenadora pede relatório completo para facilitar investigações

Senadora pede relatório completo para facilitar investigações

A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), cobrou na reunião de hoje, da Comissão Parlamentar Mista dos Correios, quando o presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), anunciava a proposta para as duas primeiras semanas de julho sobre a CPI dos Correios, que sejam cobrados não só os contratos, mas também aditivos e relatórios de execução desses contratos. A senadora destacou que esses documentos são elementos essenciais para o aprofundamento de um processo investigatório "que possa se aproximar da verdade".

O senador Delcidio Amaral reconheceu que a CPI não conseguiu disponibilizar ainda documentos importantes sobre os contratos dos Correios, mas garantiu que todos os parlamentares terão acesso a esses contratos e que a situação será regularizada em breve.

A proposta de Delcidio é que a CPI tome depoimentos às terças e às quartas-feiras, a partir das 9h. Os outros dias se destinarão à análise de documentos e a investigações.

Na primeira terça-feira de julho, 5, serão ouvidas outras pessoas que participaram, direta ou indiretamente, das gravações clandestinas que flagraram o ex-chefe de departamento dos Correios Maurício Marinho recebendo propina. São esperados Jairo Martins, José Fortuna Neves, Edgar Lange e Casser Bittar.

Na quarta, 6, será a vez do publicitário Marcos Valério e da ex-secretária dele, Fernanda Karina Somaggio. Valério é apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como o principal operador do chamado mensalão. Fernanda Karina foi secretária da agência de Valério e também fez denúncias contra o ex-patrão.

Na terça-feira seguinte, 12, será a vez de prestarem depoimento à CPI outros diretores dos Correios envolvidos nas acusações de corrupção.

Na quarta, 13, os parlamentares deverão ouvir o presidente da Skymaster – empresa de transporte aéreo citada nas denúncias. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcidio Amaral defenderam a adoção da agenda, destacando que ela foi elaborada a partir de uma lógica.

Com informações da Agência Senado

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