Comando de greve do INSS se reúne na DRT

Luis VilarAssembléia define possibilidade de terminar a greve

Assembléia define possibilidade de terminar a greve

O comando de greve dos funcionários do Instituto Nacional de Seguro Social se encontra reunido no Auditório da Delegacia do Trabalho, em Maceió. Eles discutem – neste momento – o impasse das negociações sobre a greve nacional deflagrada há 70 dias.

A Justiça decretou que tanto o comando de greve, quanto o Governo Federal têm que decidir valores da negociação em dez dias. O prazo começou a contar na segunda-feira, 08. No dia oito, os representantes de sindicatos do país estiveram em Brasília e ficaram no Ministério do Trabalho, até as 2 horas da terça-feira, mas nada foi resolvido.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Previdenciários, Cícero Lourenço, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardes se mostra irredutível, “inclusive desobedecendo a ordens do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Ele faz parte da linha dura do Antonio Palocci”, declarou.

Era objetivo do comando nacional, apoiado pelas unidades estaduais, discutir a situação do Plano de Seguridade Social. No entanto, devido a decisão da Justiça, o Governo Federal só vai abrir discussões para aos servidores do INSS e apenas, quando esta questão estiver resolvida, é que será discutido os demais pontos com os grevistas.

De posse desta informação – segundo Lourenço – o comando de greve pediu que os estados discutissem suas situações, para que fosse decidida e elaborada uma contraproposta, para ser entregue ao governo antes que o prazo expire.

Pontos de pauta

Além da discussão sobre o fim da greve, os sindicalistas tentam debater com os funcionários políticas de atendimento ao público, para evitar tumulto na volta dos trabalhos, como os que aconteceram recentemente com os servidores da Bahia, que não conseguiram dar conta da demanda acumulada.

“Precisamos de um período para a arrumação da casa, principalmente no prédio de INSS, pata que sejam evitados problemas decorrente do tempo que passamos parados, pois há muito serviço acumulado”, expôs Cícero Lourenço, em assembléia.

Neste momento, os funcionários ainda não começaram a discutir a contraproposta, nem como vão agir diante da inflexibilidade do governo petista. Maiores informações, somente ao final da reunião, quando a Assembléia Geral tiver uma sentença final sobre o movimento grevista.

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