Samu: População não utiliza o serviço corretamente

Do total de ligações recebidas pelo SAMU mensalmente, cerca de 70% correspondem a trotes ou chamados para atendimentos que poderiam ser realizados em unidades da rede básica de Saúde.

Segundo a coordenadora de Gestão de Políticas Públicas, Jacy Quintella, os casos clínicos ainda representam um número significativo dos atendimentos. “A população confia no Serviço, por isso acaba solicitando socorro para casos simples, onde o atendimento não necessita da intervenção do SAMU”, exemplificou.

O último balanço realizado pelo SAMU em julho deste ano totalizou 55 mil ligações. A maioria dos pacientes atendidos foi encaminhada para Unidade de Emergência Armando Lages, mini-pronto socorros e maternidades da capital.

Os casos clínicos representaram 1.100 atendimentos, durante o mês de julho. Os chamados para atender casos de diarréias e complicações gastrointestinais, totalizaram 134 ligações. “Até chamados para socorrer paciente com unha encravada já recebemos”, diz Quintella.

“A partir do concurso público, o serviço ampliou a credibilidade popular”, observou João Medeiros, lembrando que o número de ambulâncias em Maceió aumentou de seis para 13 e de profissionais médicos de 14 para 26.

Com médicos e profissionais capacitados para atendimento de urgência e traumas, a segunda maior demanda de chamados do SAMU é para socorrer vítimas de acidentes. “Os traumas representaram 533 chamados em julho”, traduz João Medeiros.

Os chamados para socorrer parturientes também representam um volume significativo dos atendimentos feitos pela SAMU. Em julho, o serviço atendeu 401 chamados para atendimentos de obstetrícia. Em 2004, o SAMU atendeu em média 350 parturientes por mês.