Vazamento de petróleo atinge região de Nova Orleans

Um grande vazamento de petróleo foi registrado hoje em dois reservatórios que ficam próximos ao rio Mississippi, localizados na cidade de Venice, que fica à 120 quilômetros de Nova Orleans (Louisiana), informou o Departamento de Qualidade Ambiental do Estado da Louisiana.

Ainda não se sabe se o vazamento teria afetado o rio Mississippi. A cidade de Venice abriga várias plataformas de extração e produção de petróleo na região.

De acordo com o comunicado, os dois tanques, com capacidade para suportar 2 milhões de barris de petróleo, "aparentemente estão vazando", segundo informações de funcionários do departamento que estavam sobrevoando a região que fica próxima à Nova Orleans –cidade devastada pela passagem do furacão Katrina, na segunda-feira (29).

Na manhã de hoje, explosões e incêndios se produziram no que seria uma usina química de Nova Orleans, segundo informaram redes de TV norte-americanas. Os gases expelidos a partir do local não são tóxicos, de acordo com os próprios canais que citaram declarações do prefeito da cidade, Ray Nagin.

O ocorrido teve lugar ao sul do bairro conhecido como Quarteirão Francês, ao largo do rio Mississippi, em uma zona habitada, segundo a rede MSNBC.

Desespero e caos

Cinco dias depois da passagem do Katrina pelo sul dos EUA, o que se vê são cenas de desespero e caos. Além da trágica invasão das águas –que cobriram 80% da cidade de Nova Orleans, na Louisiana, e destruíram quase tudo–, desabrigados vivem em "clima de guerra" e reclamam da falta de ajuda.

Para ter um idéia da situação, além da devastação e da perda material, relatos dão conta de agressão –inclusive casos não-comprovados de estupros–, falta de comida, bebida e roupas.

"Nós ouvimos relatos de casos de estupros", disse Julie Gerberding, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Ela afirmou que equipes de apoio para casos de violência sexual serão disponibilizadas para oferecer ajuda.

Pessoas desesperadas dizem estar vivendo de coisas e alimentos que encontram nas ruas porque não há ajuda real do governo.

Fonte: Folha Online

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