Banco Cidadão "Arapiraca" completa um ano

A sede regional do Banco do Cidadão, situada em Arapiraca, completou hoje um ano de existência, contribuindo para a inserção de centenas de pessoas no processo de desenvolvimento na região. Já são mais de 800 empreendedores beneficiados com financiamento concedido pela instituição. Os empreendimentos financiados geram em torno de mil ocupações diretas e beneficiam cerca de 4 mil pessoas. Atualmente o banco atende empreendedores de dez municípios do agreste de Alagoas.

Para comemorar a data, esta marcada para a manhã, uma programação especial na sede do banco, localizada à rua São Francisco, 706, Centro. O evento deve contar com a presença do governador Ronaldo Lessa; o vice-governador, Luiz Abílio; e o prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, além de várias autoridades. Na ocasião, será prestada homenagem aos empreendedores que se destacaram nas áreas de produção, comércio e serviço. Também será homenageado o empreendedor mais velho, o mais novo e o que mais renovou o crédito concedido pelo banco.

Para o presidente do Conselho de Administração do banco, Pedro Verdino, o objetivo é construir um novo modelo econômico no Estado que tenha como pressuposto fundamental a inclusão de todos os cidadãos. “Isso significa que o banco tem contribuído efetivamente na geração de emprego e renda na região”, frisa ele, salientando que a homenagem aos empreendedores “é o reconhecimento do banco a fim de demonstrar para a sociedade local o papel que estes desempenham e a capacidade que eles têm de desenvolver suas atividades”.

Além de Arapiraca, a agência atende os municípios de Craíbas, Coité do Nóia, Taquarana, Limoeiro de Anadia, Junqueiro, São Sebastião, Feira Grande, Lagoa da Canoa, Girau do Ponciano, Campo Grande, Traipú e Olho D´Água Grande. “O microcrédito oferecido pelo Banco do Cidadão é uma oportunidade que estas pessoas estão sabendo se utilizar bem. Elas não se lamentam, mas sim vão à luta. São pessoas guerreiras, batalhadoras e que por isso conseguem, com o esforço do seu trabalho e o apoio do banco, se desenvolver e mostrar o seu potencial empreendedor”, assinala Verdino.

Noventa e sete por cento dos empreendedores atendidos são informais e o restante formalizado. Setenta e cinco por cento das atividades financiadas estão no comércio, 13% produção, 8% serviço e 4% na pequena produção agrícola. Com relação ao tipo de serviços financiados, 38% são na área de alimentos e correlatos, 24% confecção e artesanato e 11% para bens de uso e consumo pessoal. Sessenta e sete por cento das pessoas apresentaram como garantia o aval solidário e 26% o avalista tradicional.

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