Reunião no Incra define área de ocupação do MST

Nesta manhã, a direção estadual do Movimento Sem Terra e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária participam de uma reunião para definir a área que será ocupada pelas famílias do MST, que estavam no acampamento Riachão, em Joaquim Gomes. Ontem, um conflito entre movimentos deixou um trabalhador rural preso e outro ferido a bala.

Segundo o ouvidor agrário regional do Incra, Marcos Bezerra, a reunião foi proposta pelo ouvidor nacional, Gercino Silva. “Vamos apresentar ao movimento várias áreas em Joaquim Gomes, onde o MST já tem famílias acampadas. Assim, eles escolherão o local para juntar as famílias”, explicou Marcos Bezerra.

Essa ação é apenas temporária, já que a expectativa do Incra é desapropriar as áreas da fazenda Agrisa para dividir com os movimentos. “Esperamos que até o fim do ano as áreas sejam desapropriadas e mais de duas mil famílias de agricultores rurais serão beneficiadas”, disse Bezerra.

Conflito

O conflito entre o Movimento Sem Terra e Movimento de Libertação dos Sem Terra ocorreu ontem pela manhã. A primeira informação, dada pela secretaria do MST e pela Polícia Militar, foi de que haviam dois mortos e quatro feridos.

Entretanto, houve apenas um agricultor ferido por um tiro na perna e, de acordo com a secretaria do MST, a suspeita de outro ferido, mas que estaria desaparecido.

De acordo com o coordenador estadual do MST, José Roberto da Silva, o agricultor ferido, Adeilson Viera da Silva, está internado na Unidade de Emergência Armando Lages, em estado estável. Já os outros dois feridos, Manoel Floriano Amorim e Manoel José da Silva fizeram exames de corpo delito ontem à noite.

A polícia não sabe ainda quem fez o disparo, mas prendeu Cícero dos Santos, 44, que estava com armado. O inquérito será investigado pela Delegacia de Flexeiras.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos