Secretário de segurança reúne cúpula e recomeça levantamento de dados

Cúpula de segurança pública discute novas ações para Alagoas
Cúpula de segurança pública discute novas ações para Alagoas

Há uma semana à frente da Secretaria Coordenadora de Justiça e Defesa Social, Pascoal Savastano realizou hoje a primeira reunião com a cúpula de segurança do estado. Afirmando que a estratégia agora é fazer um diagnóstico da criminalidade para então aplicar ações de combate, o secretário disse ainda que a intenção é fazer com que as ações dos órgãos de segurança sejam integradas.

O objetivo da reunião com a cúpula era discutir o que está sendo feito para evitar o aumento do índice de criminalidade e integrar todos os órgãos de segurança. “Precisamos unir as forças num mesmo sentido para combater o crime. A partir de agora não vamos mais ter ações dispersas, precisamos trabalhar em conjunto”, explicou.

Segundo Savastano, já existe uma lista de prioridades nas ações da secretaria, entre elas o levantamento da realidade nas delegacias de Alagoas. “Nós vamos fazer um quadro com o perfil das dificuldades das delegacias, para então priorizar ações. Precisamos dar condições de trabalho, para que as delegacias possam desenvolver o seu papel de investigador, já que o ostensivo é feito pela PM”, disse.

Quanto à greve da Polícia Civil, o secretário explicou que está de fora das negociações ficando apenas sob a responsabilidade do atual diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, a mediação do problema.

Paralisação PM e CB

Questionado sobre a paralisação de advertência por um período de 24 horas dos policias militares e do Corpo de Bombeiros, marcado para semana que vem, Pascoal Savastano afirmou que os comandantes das corporações vão começar a negociar para evitar que a paralisação aconteça.

Recursos

Durante a entrevista, o secretário coordenador da Célula não tratou da falta de recursos como um dos maiores problemas da segurança pública. Para ele, a solução está em criar formas mais criativas de combater a violência.

“Dinheiro não resolve o problema como uma vara de condão. Temos que procurar saídas mais criativas para resolver de imediato o problema da segurança. Vamos continuar buscando recursos, só que em Brasília”, concluiu.

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