Desigualdade ainda é rotina para a mulher trabalhadora

Elaine RodriguesAmélia Fernandes, "as mulheres ainda são discriminadas"

Amélia Fernandes, "as mulheres ainda são discriminadas"

Maioria na população economicamente ativa, as mulheres ainda não conseguiram superar a desigualdade e a discriminação no ambiente de trabalho.

Para criar políticas públicas que mudem essa realidade, um grupo de mulheres participam do II Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora, no auditório do Sindicato dos Bancários, em Maceió.

O objetivo do encontro é discutir mudanças, que serão levadas para o Encontro Nacional, em Brasília, em novembro. “A ausência de políticas sociais refletem na qualidade de vida das mulheres, por isso a preocupação”, explica a Amélia Fernandes, uma das organizadoras do evento.

De acordo com pesquisas feitas pela Central Única dos Trabalhadores, a Cut, 1/3 das famílias, no Brasil, são sustentadas pelo trabalho das mulheres.

“As trabalhadoras, em geral, estão concentradas em atividades menos qualificadas, nas funções de menor prestígio social e com menor remuneração”, diz a pesquisa, que coloca como conseqüências a precarização do trabalho e a pobreza das mulheres.

O encontro também debateu temas ligados à saúde da mulher, como a legalização do aborto, já que é a quarta causa de mortalidade materna. “A posição da Cut é pela legalização, considerando que a mulher deve ter o poder de decisão sobre o seu próprio corpo”, afirmou Amélia Fernandes.

As mulheres ainda realizarão a eleição de duas delegadas, para participar do Encontro Nacional, em Brasília.

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