Alagoas discute nova política de assistência social

O secretário executivo de Inserção e Assistência Social, Jurandir Bóia, participa a partir de amanhã, da V Conferência Nacional de Assistência Social que ocorre até a próxima sexta-feira, em Brasília. O evento conta com a participação de mais de 2 mil representantes do governo e da sociedade civil e tem por objetivo discutir estratégias e metas do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para os próximos dez anos.

O encontro ocorre a cada dois anos e vai avaliar e votar as deliberações tiradas de cada estado brasileiro durante as conferências estaduais realizadas no 2º semestre deste ano, quando foram discutidas questões referentes à implantação do Suas como: valorização e capacitação de profissionais da assistência social, co-financiamento de atividades e as ações necessárias para alcançar a universalização da proteção básica no Brasil num período de dez anos.

Em Alagoas, a conferência estadual foi realizada nos dias 26 e 27 de outubro, com a participação de representantes de todos os municípios alagoanos e mais convidados. O Suas está sendo planejado e executado pelos governos federal, estaduais e municipais, em parceria com a sociedade civil, e organiza, pela primeira vez na história do País, serviços, programas e benefícios. O novo sistema é fruto de quase duas décadas de debates e põe em prática os preceitos da Constituição de 1988, que integra a assistência à Seguridade Social, juntamente com Saúde e Previdência Social.

O grande desafio, segundo o secretário de Assistência Social, Jurandir Bóia, é romper com a cultura do assistencialismo. "Tudo isso muda a concepção de Assistência Social, que antigamente era pautada no assistencialismo e que, a partir de agora, deverá ser extinta, dando espaço para uma nova modalidade de atendimento ao cidadão", diz.

Em Alagoas, os municípios vêm se adequando ao novo processo há algum tempo, com a implantação de conselhos e fundos municipais e de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o que garante o repasse direto de recursos federais, o chamado fundo a fundo, para a implementação das ações sociais.

Fonte: Secom

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