Orlando Manso analisa liminar de Schavuzzi

O desembargador Orlando Manso decidirá ainda nesta tarde ou até amanhã se aceita ou não a liminar de habeas corpus de Ricardo Schavuzzi, marido da prefeita de Rio Largo, Vânia Paiva. O coordenador de planejamento do município está preso no Cyridião Durval, desde o dia 31 de janeiro, quando foi realizada a Operação Mata do Rolo.

De acordo com o desembargador, o pedido ainda não foi examinado. “Acredito que vai ser rápido o prazo para analisar o pedido de liminar, talvez ainda hoje ou amanhã. Depois, vou pedir mais informações sobre o caso e enviarei o processo ao Ministério Público, que remeterá o pedido de habeas corpus ao TJ, para ser julgado no plenário”, explicou Orlando Manso.

Schavuzzi é suspeito de ter ligação com uma rede de crimes organizados que atua em Rio Largo e responde a um inquérito policial sob a acusação de ter provocado o incêndio no prédio da Secretaria de Finanças do município, ocorrido na madrugada do dia 4 de outubro de 2004, logo após as eleições que deram a vitória à atual prefeita de Rio Largo, Vânia Paiva.

O advogado Sidney Peixoto, que integra o escritório do advogado Adriano Soares contratado para defender Scavuzzi, disse que houve um equívoco por parte da polícia no que diz respeito à prisão de Scavuzzi.

"Como foram encaminhados mais de seis inquéritos o Judiciário entendeu que deveria ser feito um único mandado de prisão. E quando solicitamos informações à polícia sobre qual seria a acusação contra ele (Schavuzzi) a única coisa que nos chegou foi que a prisão se deve ao incêndio", declarou Peixoto.

O advogado observou ainda que nesse caso não caberia prisão temporária. "No delito de incêndio não cabe prisão temporária e ainda que coubesse seria de cinco dias. Trinta dias são para crimes hediondos", assegurou Sidney Peixoto, acrescentando que foi com base nisso que foi impetrado o habeas corpus.

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