Mulher morre de gripe aviária no Egito

Uma pessoa morreu na província de Qaliubiya (norte do país) infectada por gripe aviária, no primeiro caso registrado no Egito de contágio em humanos, informou o ministro da Saúde, Hatim el Gabali.

El Gabali detalhou em entrevista coletiva que a vítima é uma mulher que criava aves em sua própria casa e que não avisou às autoridades apesar de ter perdido vários animais contaminados pelo vírus.

As primeiras amostras da vítima analisadas no Egito indicam que se trata do vírus H5N1, mas o Governo decidiu enviar as mesmas ao Reino Unido para poder confirmar que se trata efetivamente da gripe aviária.

A mulher adoeceu há uma semana e foi internada na quarta-feira passada no Hospital de Doenças Respiratórias, do Cairo, onde foi piorando até morrer ontem, disse o ministro.

O diretor desse centro hospitalar, Mohammed Abdelmaguid, disse à televisão egípcia, em um primeiro momento, que a mulher negou que aves tivessem morrido recentemente em sua casa.

No entanto, frente às suspeitas de que o caso poderia tratar-se do vírus da gripe aviária, a vítima reconheceu ter perdido vários animais recentemente. Então, a mulher começou a receber o tratamento especial para o vírus H5N1. Apesar disso, seu estado piorou progressivamente e ela não resistiu.

Abdelmaguid assegurou que a demora da mulher em confessar que tinha convivido com aves doentes retardou a detecção do vírus e o tratamento apropriado.

O vírus da gripe aviária apareceu oficialmente no Egito em 18 de fevereiro e desde então se estendeu a 16 províncias das 26 do país.

As autoridades tinham imposto uma estrita proibição de transporte de aves e de seu sacrifício em lugares públicos. A carne de aves também tinha desaparecido nas últimas semanas de praticamente todas as lojas e restaurantes do Cairo.

Fonte: Folha

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