A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) terá que fazer uma revisão das tarifas dos consumidores de Maragogi. Eles denunciaram que a Ceal teria emitido várias faturas erradas no primeiro trimestre de 2005. De acordo com o coordenador de Energia Elétrica da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), Herberth Nobre, 4.262 consumidores foram prejudicados.
Destes – conforme Nobre – 390 reclamaram diretamente a Ceal e outros se dirigiram a Ouvidoria da Agência Reguladora. Hoje pela manhã, representantes da Ceal se reuniram com os diretores da Arsal para que fosse explicada as denúncias dos consumidores. Com base no parecer da Procuradoria Federal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a concessionária terá que revisar todas as tarifas.
O ouvidor geral da Arsal, Ricardo Braga, acrescenta que, após ser notificada pela Arsal, a concessionária reconheceu o erro e garantiu a devolução do dinheiro cobrado indevidamente nas faturas.
Na próxima terça-feira, dia 30, acontece em Maragogi uma reunião ordinária do Conselho de Consumidores, com a presença da Ceal, Arsal e de diversas autoridades locais. “A Ceal estará presente em Maragogi e deverá, na ocasião, informar aos consumidores como será feito o ressarcimento”, explica Ricardo Braga.
Conselho
O Conselho dos Consumidores da Companhia Energética do Estado de Alagoas – Ceal foi criado em 22 de janeiro de 1996 e possui um regime interno a ser cumprido, tendo como objetivo zelar pela qualidade e eficiência dos serviços oferecidos pela Concessionária, atuando na proteção dos usuários contra possíveis abusos. De acordo com o ouvidor da Arsal, “o Conselho trabalha como uma ponte entre o consumidor e a Concessionária, impulsionando os usuários a fazerem uso de seus direitos”.
Fazem parte do Conselho a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), Federação dos Moradores do Estado de Alagoas (FAMOAL), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (FAEAL), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG), Federação do Comércio do Estado de Alagoas (FECOMÉRCIO), Governo do Estado de Alagoas (PROCON), Usina Porto Rico, Ministério Público, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), ARSAL, AMA e Sindaçucar.
