O Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), instituído pelo governo de Alagoas com o objetivo de minimizar os efeitos da pobreza e melhorar a qualidade de vida de cerca de 1,5 milhão de alagoanos, tem previsão de arrecadar (receita), até o fim deste ano, cerca de R$ 24 milhões. A informação foi dada nesta sexta-feira, em palácio, durante a reunião do Conselho Gestor do programa, formado por representantes da sociedade civil, presidida pelo governador Luis Abílio.
“É determinação deste governo, como uma verdadeira obsessão, minimizar os efeitos da pobreza, com investimentos em programas sociais da mais relevância social, sobretudo o Programa do Leite, que atende atualmente a mais de 50 mil alagoanos carentes, e o Programa de Microcrédito, que dá a possibilidade de financiamento a pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza”, ressaltou Abílio.
Dos recursos já arrecadados pelo Fecoep este ano, cerca de R$ 11 milhões já estão sendo aplicados e investidos em programas prioritários na política social e de inclusão do governo de Alagoas, como o Programa do Leite, o Microcrédito (Funcred), programas habitacionais, como a construção de casas para comunidades quilombolas, em diversas regiões do Estado, distribuição de sementes a famílias pobres, Bolsa-Cidadã, restaurantes populares, creche-escola, entre outros.
De acordo com o secretário executivo do Fundo de Combate à Pobreza e também secretário de Gestão Colegiada do governo de Alagoas, Geraldo de Majella, a reunião do conselho gestor serviu ainda para dar total transparência à sociedade de como estão sendo geridos os primeiros recursos e como estão sendo investidos para minimizar os efeitos da pobreza.
“Esse fundo é importantíssimo, porque, pela primeira vez na história deste Estado, um governo trata a questão de cerca de 1, 5 milhão de alagoanos no limite e abaixo da linha de pobreza como política de efetiva inclusão. Sabemos que estes R$ 24 milhões previstos não irá acabar com a miséria, mas é, sem dúvida, o primeiro dos passos e o ponto de partida que faltava para amenizar a situação”, completou Majella. Dos R$ 24 milhões previstos para 2006, de acordo com o relatório apresentado, cerca de R$ 7 milhões serão alocados para o Programa do Leite e R$ 5 milhões para o Programa do Microcrédito, duas das prioridades do governo de Alagoas.
Segundo o demonstrativo de 2005, também apresentado na reunião e, de acordo com informações do secretário executivo da Fazenda (Sefaz) e gestor do Fecoep, Eduardo Henrique Ferreira, o Fundo teve uma receita de cerca de R$ 12 milhões, todos já devidamente investidos nos programas sociais inseridos no Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.
