Gincana de pesca e festival atraem turistas a Feliz Deserto

O município de Feliz Deserto, no Litoral Sul, realiza neste final de semana a XIII edição da Gincana de Pesca de Arremesso incluída no calendário turístico de eventos esportivos do país , regionalmente conhecida como Festival do Maçunim. Em estrutura, premiação e organização é hoje o maior evento de pesca esportiva do Nordeste.

Equipes do Rio Grande do Norte,Pernambuco, Alagoas e Sergipe já garantiram presença no evento que espera superar a marca de 200 participantes. Este ano a gincana vai premiar do 1º ao 15º colocado por peso e ainda equipe mais distante e equipe que conseguir o maior peixe. Para o primeiro lugar o prêmio é um carro zero quilômetro. O segundo e terceiro colocados vão receber uma moto 150cc – 0 km. Da quarta colocada em diante a premiação será em dinheiro.

O festival acontece em uma das praias mais bonitas de Alagoas, na Praia do Maçunim e, a exemplo dos anos anteriores deve atrair centenas de competidores e turistas. A cata do maçunim também é uma atração para participantes da festa e turistas.

A expectativa da realização da gincana também começa a mudar a rotina dos moradores da cidade. A exemplo de anos anteriores, para não deixar o turista sem hospedagem, residentes fixos estão oferecendo seus imóveis para aluguel no período da festa, a exemplo do que acontece nas cidades balneário do Estado. Ainda existem leitos disponíveis nas pousadas de cidades vizinhas e Praia do Peba muito embora o número de reservas aumente a cada dia.

Para a prefeita Rosiana Beltrão, que enfrentou a maior enchente da história do município, entregar a cidade reconstruída e realizar a gincana é uma vitória de toda a população. Além da programação esportiva, a praia e a cidade serão sacudidas com a música de grupos como Pegada de Vaqueiro, Bakanas é show (hoje), Canibal , Patamaris, Os Mauricinhos (dia 16), Paulinho da Bahia , Bicho do Mato, Julinho Porradão e Top Gueto (dia 16). Um grande arrastão da praia á cidade encerra a festa.

História

O local, onde hoje está Feliz Deserto, era aldeamento dos Índios Caetés. A colonização começou quando naufragou próximo à costa o holandês, Domingos Mendes, que, junto a outros sobreviventes organizou um aglomerado, que mais tarde transformado no município. O nome surgiu da lenda que relata a descoberta de uma imagem de Nossa SenhoraMãe dos Homens por Domingos Mendes, debaixo de um cajueiro, num lugar deserto. Feliz com a descoberta batizou o local de Feliz Deserto.

Sua matriz foi construída em 1930. Por volta de 1945 o desenvolvimento recebeu um impulso maior e as lideranças locais iniciaram um movimento pela emancipação política. Localizado entre Coruripe e Piaçabuçu, Feliz Deserto reúne encanto e beleza. As Praias do Maçunim e Fleixeiras são as principais atrações,além do artesanato confeccionado em palha da Taboa, hoje exportado para vários países.

Fonte: Assessoria

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