Matança no Neafa: denúncia de testemunha foi oficializada ao MP e PC

Enquanto o Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa) informou por meio da sua assessoria que não irá se manifestar até a conclusão do inquérito, o promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa enviou nota à imprensa ratificando todas as informações repassadas sobre a suposta participação de um gestor da ONG na mortandade de animais em dezembro do ano passado, quando 30 cachorros foram envenenados e 12 morreram.

Costa confirma o depoimento de uma funcionária do Neafa, no qual relata as denúncias contra um gestor da ONG, que estaria envenenando os animais como forma de reduzir os custos da entidade. Uma segunda testemunha, que mora perto ao Neafa e também presta serviços voluntários, também foi ouvida. As testemunhas foram encaminhadas ao Ministério Público e o depoimento ocorreu na presença de duas advogadas da Comissão de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal da OAB.

Ainda segundo o promotor, o conteúdo do depoimento foi encaminhado ao delegado do caso, Gustavo Pires, que assumiu o caso. E ambas testemunhas foram informadas sobre as penalidades de denunciação caluniosa, o que foi descartado pelas testemunhas.

Desde a revelação da suspeita, feita pelo jornal CadaMinutoPress, na última semana, o Neafa optou por não dar declarações sobre o episódio. Apesar da recusa, o promotor disse que o inquérito policial é público e que não tem conhecimento da decretação de sigilo nas investigações.

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