Ayrton Senna é homenageado com máscara de goleiro de hóquei europeu

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O maior ídolo nacional do automobilismo, Ayrton Senna, se tornou um mito após morrer em um acidente no Autodrómo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, no dia 1º de maio de 1994. Mesmo com o passar do tempo, a influência do tricampeão de Fórmula 1 se estende para outros esportes e nacionalidades.

Pensando nisso, o goleiro de hóquei europeu Andrew Hariraj, de 23 anos, se inspirou no piloto para customizar uma máscara de jogo. “Senna tinha uma determinação incrível e muita dedicação para ser o melhor sempre. Então eu percebi que pintar minha máscara em homenagem a Ayrton foi a melhor maneira de incorporar um dos meus heróis no jogo”, disse o atleta.

Apesar de ser muito jovem para ter testemunhado Senna correr nos autódromos, Andrew parece ter desenvolvido uma profunda afinidade com o herói brasileiro. Ele afirma, em entrevista ao site Roadmag, que já assistiu várias filmagens do piloto.

“Vê-lo pilotar não somente uma McLaren MP4, mas levá-la ao limite apenas mostra o quão talentoso ele era. As famosas corridas em Mônaco exibiram seu grande nível de habilidade e talento. Além disso, tem o retorno surpreendente em Donington, em 1993. Esses são alguns momentos que me deixam sem palavras. Realmente, tudo em Ayrton era grande”, disse o atleta.

A máscara é uma réplica do capacete utilizado por Senna nas cores verde, amarelo e azul da bandeira brasileira. O desenho foi criado pelo artista gráfico Sid Mosca no final dos anos 1970. Mosca quis exaltar em Senna a paixão pelo Brasil e pela velocidade da corrida.

Além de Andrew, Senna já foi homenageado também por outro jovem goleiro europeu. O tcheco Tomas Kral, do HC Stadion Litomerice, customizou uma máscara com a imagem do ídolo, uma estátua do Cristo Redentor e uma frase normalmente atribuída a Senna: “O segundo colocado é o primeiro dos últimos”.

Arte das máscaras

As máscaras de goleiro expressam um show à parte no hóquei no gelo. Ao longo dos anos elas têm sido usadas para transmitir todo tipo de sentido. Ao longo do tempo elas se transformaram em uma expressão artística e individual de cada atleta.

Quem começou o movimento foi o goleiro Gerry Cheevers na década de 60, após ser atingido por um disco durante uma partida.

Depois do incidente que lhe rendeu alguns pontos, o ex-atleta do Boston Bruins personalizou seu equipamento de modo a garantir mais segurança. Acabou que, sem querer, Cheeves criou várias versões que chamaram a atenção do público e de outros jogadores. A moda pegou e hoje a arte em máscaras está presente em quase todo guarda-roupa de um goleiro de hóquei, seja ele da National Hockey League (NHL) ou de outras ligas ao redor do mundo.

Fonte: Milton Rodrigues / The Playoffs

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