Mais dois municípios alagoanos estão em epidemia de dengue

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O último Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aponta que são nove os municípios alagoanos em epidemia de dengue. Além de Maravilha, Santana do Ipanema, Senador Rui Palmeira, Major Izidoro, Mata Grande, Ouro Branco e Inhapi, as cidades de Junqueiro e São Sebastião passaram a apresentar uma incidência igual ou superior a 300 casos por 100 mil habitantes.

Segundo os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesau, o município de Mata Grande apresenta a maior incidência da doença, com uma taxa de 3.344 casos por 100 mil habitantes. Contudo, segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, o percentual de formas graves da doença foi reduzido em 43,64%, passando de 55 casos em 2014 para 31 em 2015.

 “Verificamos que essa situação pode ser atribuída à melhoria da assistência ao paciente com dengue, com atendimento oportuno e eficaz, fruto das capacitações realizadas pela Sesau para médicos e enfermeiros. Isso contribuiu para melhorar o manejo clínico dos pacientes, reduzindo assim os casos de dengue grave”, destaca a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau.

 

Ainda de acordo com o Boletim Epidemiológico da Sesau, ao comparar as 13 primeiras semanas de 2015 com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 55,12% no percentual de casos suspeitos de dengue no Estado. Isso porque, enquanto de 1º janeiro a 13 de abril de 2015 foram registrados 4.683 casos, no mesmo período do ano passado foram computados 3.019 casos.

Ações de Combate 

Cleide Moreira salienta que a Sesau tem atuado no combate ao Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue. Para isso, desde janeiro deste ano a Diretoria de Vigilância Epidemiológica tem investido na formação continuada dos agentes de controle de endemias, que, diariamente, percorrem as residências para identificar os focos do mosquito.

“Durante as visitas domiciliares os agentes orientam os moradores a adotar boas práticas de eliminação dos criadouros do Aedes aegypti. Intensificamos a supervisão dos agentes municipais e repassamos orientações para que adotem metodologias mais eficazes no combate ao vetor”, evidencia a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau.

Eliminação dos Criadouros

Para eliminar os criadouros do mosquito, Cleide Moreira informa que é necessário intensificar o recolhimento e destino final do lixo urbano e assegurar a limpeza de terrenos baldios, de praças e cemitérios. Também é importante, segundo ela, realizar a drenagem de córregos e intensificar a fiscalização de cemitérios, oficinas e borracharias para que não deixem ao relento pneus usados.

Com relação à população, a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau recomenda que é necessário “armazenar a água de consumo adequadamente, cobrindo os reservatórios para evitar a reprodução do mosquito, além de eliminar recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do Aedes aegypti”. Cleide Moreira recomenda que, ao sentir febre e dor de cabeça e no corpo, é necessário procurar uma Unidade Básica de Saúde nas primeiras 24 horas após os primeiros sintomas.

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