Filha pequena de Carol Barcellos não sabe que mãe está presa no Nepal

Sem dormir direito, a jornalista revela que está impedida de ir para o hotel. ‘Faltam tendas para as pessoas ficarem protegidas de madrugada”, revelou.

TV GloboCarol Barcellos descreve a situação complicada no Nepal

Carol Barcellos descreve a situação complicada no Nepal

A repórter do Planeta Extremo, Carol Barcellos, continua no Nepal depois que o terremoto de magnitude 7,8, o mais violento dos últimos 80 anos no país, atingiu a região. A jornalista que participou do Encontro através de uma ligação telefônica, revelou detalhes da situação que está vivendo e contou que preferiu que sua filha de 2 anos não soubesse o que está acontecendo .

“A maioria das notícias que minha família recebe é pelos jornais mesmo. Estamos com dificuldade de comunicação aqui. Com o meu marido eu consigo falar de vez em quando e para a minha filha, que é muito pequena, eu pedi para não falarem nada, só que está tudo bem e que estou trabalhando muito. A gente está aqui, obviamente com medo, mas cada criança que vejo no hospital, que perdeu os pais, que está na rua, eu acho que o que posso fazer é agradecer porque minha família está em paz e segura no Brasil. Apesar do medo, a nossa prioridade é passar a informação para vocês no Brasil. Esse é o nosso papel.”, disse.

Fátima perguntou como tem sido as noites da jornalista e questionou se está sendo possível dormir. “Essa última noite foi bem complicada porque o número de desabrigados é muito grande. Para vocês terem noção do que acontece aqui, faltam tendas para as pessoas ficarem protegidas durante a madrugada. E a recomendação é, mesmo quem não teve as casas destruídas, que fiquem em lugares abertos porque ainda há o risco de novos tremores nas próximas 48 horas”, contou.

Carol revelou ainda que os hotéis não deixaram os hóspedes subirem para os quartos, mas como choveu muito e fez frio, eles liberaram a recepção. Por causa disso, ela e Clayton Conservani, seu parceiro no Planeta Extremo, passaram a noite em sacos de dormir. Essa decisão é uma medida de segurança, por medo do desabamento dos prédios.

Fonte: GShow

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