Garota de dois anos raptada em Alagoas é encontrada em Minas Gerais

Infonetcoordenador do Núcleo de Operações do COPE, Adriano Machado

coordenador do Núcleo de Operações do COPE, Adriano Machado

Uma criança sergipana, de apenas dois anos, que foi raptada no início do mês de maio na cidade de Pilar/AL, foi encontrada, neste fim de semana, em Minas Gerais e já foi devolvida a mãe.

A Polícia Civil de Sergipe informou que a mãe da menina teria sido enganada por uma mulher, identificada como Sheila Dias, que se passava por missionária. Esta mulher descobriu que a mãe da garota estava desempregada e teria oferecido um emprego em Maceió/AL.

Grávida e com uma criança de dois anos, ela resolveu aceitar o emprego e se mudou com a mulher para Alagoas. “Uma mulher, identificada por Sheila Dias, se apresentou como missionária e ao ver a situação da jovem desempregada, com uma filha de dois anos e grávida, a ofereceu emprego na cidade de Maceió, alegando ser dona de empresa e ter casas. Ao chegar em Alagoas, Cleissiele Santos descobriu que na verdade, a mulher mora em uma cidade cujo nome é Pilar. Ao sair para a igreja, a mãe da menina a deixou com a mulher e ao retornar não encontrou as duas. Ela aguardou até o dia seguinte e como ninguém sabia o paradeiro, ela denunciou o fato à polícia”, conta o coordenador do Núcleo de Operações do COPE, Adriano Machado.

Após a denúncia, a polícia deu início ao processo investigatório e descobriu que a criança estava em Belo Horizonte, Minas Gerais. No sábado, 16, dois policiais de Sergipe se deslocaram até o local e resgataram a criança.

“O delegado-geral da PC de Sergipe, Everton Santos, nos passou o caso solicitando que fôssemos buscar da criança. Todas as negociações foram feitas por meio das redes sociais após descobrirmos que a menina tinha sido levada da cidade de Pilar, em Alagoas, em um ônibus clandestino para Belo Horizonte, em Minas Gerais. Conseguimos falar com a Sheila e ela se prontificou de entregar a garota na rodoviária de Belo Horizonte. Só que ela já envolveu outras pessoas e veio ao nosso encontro duas mulheres diferentes. Uma delas fugiu ao perceber nossa presença e a outra nós estamos mantendo o nome em sigilo para não atrapalhar as investigações”, ressalta.

Adriano Machado explicou que mesmo o caso tendo acontecido em Alagoas, a mulher que se passava por missionária, levou a jovem e a filha, do Estado de Sergipe.

Após a menina ser entregue a mãe, os agentes do COPE darão seguimento às investigações para descobrir se houve o crime de sequestro. “Nós já entramos em contato com a polícia de Alagoas e estamos no COPE já dando início aos trabalhos investigativos, que concluirão se o caso será encaminhado para a polícia alagoana”, destaca o coordenador do Núcleo de Operações do COPE, Adriano Machado.

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