Servidores da Ufal anunciam greve por tempo indeterminado

CortesiaAssembleia do Sintufal

Assembleia do Sintufal

Foi aprovado nesta quinta-feira, 21, o indicativo de greve dos técnico-administrativos da Universidade Federal de Alagoas. O primeiro ato será realizado no dia 28, na entrada do campus A.C. Simões, em Maceió.

A paralisação é por tempo indeterminado. De acordo com o Sintufal, a categoria luta por concurso público, reajuste salarial de 27,03%, implantação de data-base, mais democracia nos campi, melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações.

“Nossa categoria decidiu pela paralisação por tempo indeterminado por não mais suportar tanto arrocho salarial e uma total falta de sensibilidade do governo federal” afirma Emerson Oliveira, coordenador geral do Sintufal. No próximo final de semana a Fasubra (Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras) realiza uma plenária, em Brasília, já para discutir o plano de luta dos técnicos e fazer um balanço da adesão a paralisação marcada para começar no próximo dia 28.

O Alagoas24Horas entrou em contato com a Adufal (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas) para saber se os professores também irão aderir à paralisação. A informação é que, em virtude da ausência de quórum nas últimas assembleias da categoria, o indicativo de greve ainda não foi aprovado. No entanto, nova assembleia foi convocada para a próxima segunda-feira, às 9h30, no auditório da reitoria, no campus. A expectativa da categoria é unir forças e iniciar a paralisação em conjunto com o setor administrativo.

Ainda segundo a comunicação da Adufal, o indicativo de greve nacional foi determinado pelo Andes-SN, no entanto, a entidade necessita que suas bases sindicais realizem assembleias para deliberar pelo Sim ou Não.

Dia Nacional de Paralisação

Já no dia 29 de Maio, haverá o Dia Nacional de Paralisação, organizado pela CSP-Conlutas e outras centrais sindicais para lutar contra a terceirização e os demais projetos que retiram direitos dos trabalhadores, está cada vez mais próximo. A orientação é que entidades e movimentos filiados prepararem a programação no dia de luta, organizando plenárias e assembleias com as bases para conseguir máxima adesão dos trabalhadores.

Os eixos da paralisação foram definidos: contra o PL da Terceirização, contra as Medidas Provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal, e em defesa dos direitos e da democracia.

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