Weidman: “Belfort parecia um chefão de videogame, com a energia caindo”

Campeão dos pesos-médios diz que teve de se mover para não ficar em perigo, mas que reparou no brasileiro cansando, e afirma que lutou sem emoções fortes na cabeça

Evelyn RodriguesChris Weidman com o cinturão dos médios na coletiva pós-UFC 162

Chris Weidman com o cinturão dos médios na coletiva pós-UFC (Foto: Reprodução)

Chris Weidman manteve o cinturão dos pesos-médios do UFC com um nocaute técnico em apenas 2m53s de luta, mas não passou incólume de sua luta contra Vitor Belfort. O americano apareceu para a coletiva de imprensa pós-UFC 187, em Las Vegas, com ferimentos no supercílio esquerdo e no nariz, usando uma toalha para limpá-los frequentemente. Ele deixou a entrevista mais cedo para levar pontos no rosto. Mesmo assim, garantiu que o brasileiro não esteve tão perto assim de derrotá-lo.

– Parecia como um videogame: conforme você enfrenta o “chefão”, a energia dele vai caindo. Eu pensei, “Você só vai gastar toda sua energia”. Eu estou acostumado a treinar com caras usando luvas de 16 onças (de boxe), então estou acostumado a deixar os caras baterem e se cansarem. Aí, ele acertou um uppercut e eu pensei, “Tenho que me mover e sair daqui”. Mas aí, comecei a ver seus golpes saindo cada vez mais lentos, e percebi que ele estava cansando e eu estava bem – comentou Weidman.

O campeão dos pesos-médios fez exatamente o que prometeu na véspera, na intensa encarada com o adversário: o “fez pagar” pela percepção de que estava trapaceando, supostamente manipulando seus níveis de testosterona. Apesar disso, Weidman disse que não pensava mais na questão no momento da luta, e que encarou o confronto apenas como outra disputa de cinturão.

– Eu venho aqui para competir, não venho para uma pancadaria, tentando arrancar a cabeça dele. Todas as emoções de ontem (sexta-feira) foram reais, mas eu tirei isso da minha mente. Não foi difícil, mas foi um processo de pensamento – explicou o campeão.

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