Por ‘falta de condições mínimas’, servidores fecham PAM Salgadinho

Alagoas24horas/ArquivoGreve dos servidores afeta atendimento no PAM Salgadinho

Servidores suspendem atendimento no PAM Salgadinho

O Posto de Atendimento Médico do Salgadinho (PAM Sagadinho) está com as portas fechadas desde o início da manhã desta terça-feira (16). O SINDPREV-AL, sindicato que representa a categoria da Saúde alega falta de condições mínimas de trabalho. Os servidores dizem que já foram assaltados várias vezes enquanto trabalhavam e que até mesmo luvas de proteção contra infecções estão em falta no Posto.

Veja abaixo uma carta aberta divulgada pelo Sindicato:

Nós trabalhadores/as do Posto de Atendimento Médico (PAM) Salgadinho vimos a público denunciar o verdadeiro caos que vivemos todos os dias.

A situação é totalmente inaceitável e insustentável. Não temos as mínimas condições para o atendimento que a população merece. Até mesmo luvas descartáveis estão em falta para realizar os procedimentos mais básicos do nosso dia-a-dia. Praticamente todos os serviços de diagnósticos estão paralisados devido a falta de condições.  

Outra realidade nefasta é a falta de segurança. Estamos tendo o dessabor de sermos assaltados e roubados dentro das dependência do PAM, por absoluta falta de uma segurança efetiva. Bandidos invadem o Posto e roubam funcionários em plena luz do dia. Isso não pode continuar. 

Exigimos da Prefeitura Municipal de Maceió; do Governo do Estado e do Governo Federal imediata solução para essa situação caótica e de insegurança que vivemos todos os dias.

Não podemos continuar desta forma, nos expondo a violência e riscos a nossa própria saúde, já que materiais básicos de protenção individual, como luvas simplesmente estão em falta.

Temos um compromisso com a população alagoana, sabemos da importância deste Posto para a Saúde do Estado, mas não aguentamos mais. Estamos, literalmente, pedindo socorro e denunciando essa insustentável situação de abandono do PAM Salgadinho.

Solicitamos o apoio da população, dos órgãos fiscalizadores, como Ministério Público, no sentido de pressionarem os gestores da Saúde a resolverem essa situação preocupante.Por fim, reafirmamos nossa luta por uma saúde pública de qualidade e que atenda todos/as da melhor forma possível.

Fonte: Ascom Sindprev/AL

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