IC integra serviços de perícia na busca de provas contra a criminalidade

Núcleo de documentoscopia é um dos mais acionados para realização de exames de laboratórios..

Já eram seis horas da manhã quando um corpo de um homem não identificado, vítima de arma branca, foi encontrado pela polícia na zona rural do município de Murici. Após a constatação do homicídio, o local foi isolado e a equipe do Instituto de Criminalística foi acionada para desempenhar um papel fundamental nas investigações: Encontrar vestígios e provas que indiquem a autoria do crime.

Como dizem os especialistas em segurança pública, não existe crime perfeito e o assassino sempre deixa rastro por onde passa. E nessa data especifica, a perita Suely Mauricio conseguiu encontrar e recolher na cena do assassinato vários vestígios, entre eles, garrafas de bebida e copos utilizados supostamente pela vítima e acusado e que continham materiais biológicos e papiloscópicos.

Mas o que se faz com todo esse material apreendido durante o trabalho realizado pela perícia externa? Essa pergunta quem respondeu foram às peritas criminais Milena Testa, Rosana Frota, Márcia Yanara e Lidia Tarchetti Diniz, do Núcleo de Documentoscopia do IC responsável por vários exames em laboratório.

Segundo a perita Milena Testa, os peritos criminais sempre atuam em conjunto, analisando os vestígios por meio de exames específicos e debatendo sobre cada minúcia encontrada.  “Sobre este crime recebemos a solicitação da perita que esteve no local para realizarmos vários tipos de exames. Reunimos a nossa equipe com o perito Ken Ichi Namba do Laboratório de biologia e conseguimos fazer o levantamento de microvestígios biológicos e papiloscópicos no material. Por isso a importância de sempre trabalhar de forma integrada.” disse Milena.

Márcia Yanara e Rosana Frota destacaram que no caso das impressões digitais, a coleta papiloscópica é um trabalho minucioso onde se precisa de muita atenção e cuidados para localizar as marcas deixadas, pois elas podem desaparecer com o tempo.  “Usamos a técnica do olho nu, e uma lupa especial para achar os fragmentos de digitais, após isso, aplicamos um pó revelador e coletamos a digital a qual é encaminhada para pesquisa no banco de dados do AFIS Criminal,” explicaram as peritas.

 

Aprovada no último concurso, a perita Lidia Tarchetti é novata no núcleo. Ela destaca a importância desse trabalho integrado desenvolvido pelas equipes de perícia externa e interna do Instituto de Criminalística, o qual vem aumentando a produção de laudos mais qualificados e que contribuem categoricamente para as investigações de vários crimes no Estado. “Essa parceria acontece também com os outros órgãos da Perícia Oficial. Depois de coletada, enviamos as digitais para o Instituto de Identificação para serem examinadas pelo papiloscopista Antônio Murilo Vieira Góes”.

Ken Ichi Namba do Laboratório de biologia confirmou que neste exame preliminar, também foi encontrado material biológico nas garrafas. “Ele foi encaminhado para a gerência de laboratório onde estou preparando o laudo de hematologia para confirmação ou negativa de sangue. Se der positivo, o DNA deverá ser comparado com o do suspeito”.

Os laudos de revelação de impressões papilares realizada pela Documentoscopia e o de coleta de material biológico e hematológico serão finalizados e entregues até a próxima quarta-feira. Como disseram as peritas da Doc., a missão primordial dos peritos criminais é sempre buscar a verdade e assim combater à criminalidade.

Fonte: POAL

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