Paulista teria dito a PM que passava mal antes de sumir pela 2ª vez no Rio

Daniela Barbosa desapareceu no domingo (5), mas foi vista nesta terça (7). Segundo a corporação, policiais não sabiam que ela estava desaparecida.

Reprodução/FacebookA estudante Daniela, que despareceu no Rio, com o pai

A estudante Daniela, que despareceu no Rio, com o pai

Desaparecida desde a tarde de domingo (5), a estudante paulista Daniela Barbosa Batista foi vista nesta terça-feira (7) no bairro da Lagoa, na Zona Sul, por um policial do 23ºBPM e chegou a pedir sua ajuda, segundo informações da própria polícia. Daniela teria dito a um agente que “passava mal”, mas foi embora antes de receber o atendimento. Ainda segundo a PM, “ninguém sabia que ela estava desaparecida” até aquele momento e a jovem desistiu de ser atendida. Um dia antes, o G1 noticiou o sumiço.

O policial teria visto Daniela entrar em um carro branco e deixar o local, ainda com sinais de desorientação. Às 15h, Maurílio de Andrade Batista, pai de Daniela, disse que ainda não tinha a confirmação de que ela, de fato, tinha sido vista no bairro. Segundo a amiga Nubia Andrade, a suspeita aumentou a confiança dos amigos em reencontrá-la. “Agora que sabemos que ela está viva queremos encontrá-la, só isso”, afirmou.

Núbia diz que nem ela, nem a família foi procurada pela polícia. Os relatos que ouviram, no entanto, dão conta de que Daniela foi acordada descalça e desorientada, dizendo que morava em um carro. Nele, teria deixado o local. O policial, por sua vez, não teria anotado a placa.

Também na manhã desta terça, parentes distribuíram panfletos com a imagem da jovem no bairro. Em entrevista ao Bom Dia Brasil desta terça, o pai da estudante, Maurílio de Andrade Batista fez um apelo emocionado.

“Eu quero fazer um apelo a toda população carioca que quem ver essa menina, por favor, entrar em contato urgente com a delegacia. Espero encontrá-la o mais breve possível. É um apelo que eu faço como pai sofrido”, afirmou.

O pai da jovem enfrentou 7h30 de viagem de Botucatu, no interior de São Paulo, até o Rio de Janeiro, em busca da filha. A decisão da viagem foi tomada após Maurilio receber um telefonema de uma mulher que estava tentando deixar Daniela na Catedral Metropolitana do Rio, na Avenida Chile. Ela afirmou que a jovem estava desorientada e não poderia deixá-la no local, porque as portas da igreja seriam fechadas.

Ela foi vista desorientada na Lapa, região central do Rio, depois de desmaiar. Em uma rede social, Daniela havia confirmado a presença em um evento no bairro, um festival de música negra na Rua do Lavradio. Por isso, os parentes desconfiam que ela possa ter passado no local antes de sumir.

Pós-graduação no Rio
Núbia de Almeida Sousa, amiga do interior de São Paulo que vive no Rio há três anos, contou que Daniela estava morando com um amigo em Botafogo e estava feliz. “Ela veio porque passou para a pós-graduação em farmácia na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Ela queria muito isso.”

Núbia disse ainda que, segundo o amigo que dividia apartamento com a jovem, Daniela teria saído de casa por volta do meio-dia do domingo.

O pai da jovem afirmou que a pós-graduação era um sonho da filha. “Depois que ela se formou, ela queria muito esse curso, logo depois da faculdade.”

Maurilio lamentou o que aconteceu com a filha e, após registrar queixa na 5ª DP (Centro), disse que acompanhará as investigações, que foram encaminhadas para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros. (DDPA).

Fonte: G1

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