Prefeitos da região norte se reúnem para discutir medidas para amenizar efeitos da crise econômica

Encontro que aconteceu em Maragogi reuniu representantes de oito cidades

Na manhã desta quarta-feira (22), oito prefeitos da região norte do Estado se reuniram em Maragogi. A crise econômica e o comprometimento das contas municipais centralizaram a maior parte dos assuntos debatidos no encontro.

Os Prefeitos Amaro Gilvan; Márcia Coutinho; Newberto Neves; Marquinhos do Nascimento; Rogério Farias. Manoelzinho; Eraldo Pedro e Henrique Madeira, dos municípios de Campestre; Passo do Camaragibe; Japaratinga; Matriz de Camaragibe; Barra de Santo Antônio; Jacuípe; São Luis do Quitunde e Maragogi, respectivamente, estudam adotar medidas em conjunto para reduzir gastos e garantir o fechamento das contas em 2015, em virtude da queda acentuada de repasses e aumento dos compromissos dos municípios.

Segundos dados comprovados, o cenário prevê um segundo semestre crítico para as Prefeituras, na medida em que os repasses federais e estaduais poderão atrasar, ou até mesmo não vir. Conforme o Prefeito Henrique Madeira, os gestores devem adotar medidas emergenciais de contenção. “A população precisa saber que os municípios estão pagando para manter os serviços de saúde e programas sociais, como o Bolsa Família, por exemplo, sem sequer saber se os recursos serão repassados. Estamos deixando de investir em áreas sociais e em obras cobradas pela população, para cobrir responsabilidades que não são nossas”, destacou.

Encontro de Prefeitos Região Norte (2)O Prefeito de Matriz, Marquinhos do Nascimento, destacou que as Prefeituras estão comprometidas emtomar providências para manter seus caixas em dia. “Há meses estamos sofrendo com um abalo na contabilidade dos cofres públicos. Precisamos urgentemente traçar alternativas, pois a situação não está boa e as previsões para os próximos meses, muito menos”, salientou.

Segundo os gestores, mesmo com os cortes já implementados pelas prefeituras da região, desde o mês de novembro de 2014, os municípios não têm como adequar o orçamento diante da queda brusca dos repasses, o que os levará a rever a política de gratificação e números de cargos comissionados e contratados. “Está ficando insustentável para as prefeituras manter os serviços essenciais à população. A saída é cortar na própria carne para não deixar as contas municipais no vermelho”, afirmou o Prefeito Rogério Farias.

Fonte: Ascom Maragogi

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