A jabuti fêmea “Vovó”, que fazia tratamento medicinal baseado no método da acupuntura, para combater uma paralisa nas patas morreu há cerca de dois meses, segundo a direção do Parque Zoobotânico Municipal de Macapá. De acordo com o setor de medicina veterinária do local, a causa da morte foi natural. O quelônio foi deixado por ribeirinhos no parque há 8 anos. O diretor-presidente do Zoobotânico, Márcio Pimentel, explica que o animal recebia o tratamento há aproximadamente um ano e chegou a apresentar alguns sinais de melhora. Mas, devido a idade avançada, o jabuti morreu sem conseguir se locomover sozinho. “Ela chegou a movimentar as patas, mas ainda não conseguia andar. Este seria um tratamento a longo prazo, mas infelizmente o animal não conseguiu concluir”, disse. A paralisia de “Vovó” atingiu as patas dianteiras e traseiras. O animal pesava 16 quilos e tinha cerca de 20 centímetros de comprimento. Segundo os veterinários do parque, os sinais de avanços iniciaram em janeiro de 2014. Ao G1, a veterinária Bethina Schreibl, que foi responsável pelo acompanhamento fisioterapêutico da jabuti, explicou que a utilização do método chinês tornaria a melhora mais evidente. “Depois que ela iniciou o tratamento, começou a mexer as patas traseiras, o que surpreendeu a todos”, enfatizou. Na época, a veterinária explicou que aprendeu sobre o método em um congresso realizado pela Associação Brasileira de Animais Silvestres, em Salvador, na Bahia. A previsão era que o tratamento fosse concluído em 10 anos. A direção do parque ressaltou que o animal, que era querido por todos os funcionários, chegou debilitado no local e com várias partes do casco inferior quebradas. Com o tratamento, o animal ganhou mais qualidade de vida.
