Movimentos sociais se reúnem para decidir desocupação do Porto de Maceió

Ascom/MSTOcupação no Porto de Maceió

Ocupação no Porto de Maceió

Os integrantes dos movimentos sociais que ocupam o Porto de Maceió desde ontem (3) estão reunidos desde as 18 horas desta terça-feira, 4, para decidir se manterão a ocupação no local e os rumos dessa luta pelo que estão chamando de “descontingenciamento” do orçamento da Reforma Agrária, que é um movimento nacional.

No final da tarde os militantes receberam informações, pela imprensa, que a juíza Maria Valéria Lins Calheiros, titular da 5ª Vara Cível da Capital, determinou a desocupação da área em um prazo de até 48 horas. Apesar da notícia ter chegado rapidamente ao local da ocupação, a assessoria de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) garante que não recebeu nenhuma decisão judicial.

A determinação atende a uma liminar impetrada pela administração do Porto para garantir os serviços que estão prejudicados. Os movimentos estão sujeitos à penalidades, em caso de descumprimento.

Desde ontem, a ocupação do Porto de Maceió preocupa diversos segmentos da sociedade. Donos de postos de combustíveis se manifestaram pedindo o fim da ocupação antes que haja um desabastecimento no Estado.

Mais de três mil trabalhadores estão participando da ocupação em Maceió. Eles integram nove movimentos com objetivos em comum, dentre os quais, a luta para que as terras da massa falida do grupo João Lyra sejam destinadas a reforma agrária.

 

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