Policial se mata após dados expostos em site de traição

Empresa dona do Ashley Madison oferece R$ 1,7 milhão para quem delatar os hackers que estão invadindo sistema.

Divulgação/BBC BrasilSegundo Ashley Madison, há um perfil registrado em Ottawa para cada 5 moradores da capital canadense

Segundo Ashley Madison, há um perfil registrado em Ottawa para cada 5 moradores da capital canadense

Um policial cometeu suicídio após seus dados do site de traição canadense Ashley Madison terem sido expostos por um grupo de hackers, segundo informou nesta segunda-feira (24) a polícia de Toronto, no Canadá. A morte de outro homem que utilizava o portal também está sendo investigada. As informações são do Daily Mirror.

O Ashley Madison, que tem como slogan “A vida é curta. Tenha um caso”, oferece um serviço pago para conectar pessoas casadas ou em relacionamentos sérios que desejam ter relações extraconjugais. O site exige um cadastro, que inclui informações de cartão de crédito, mas que permitia as interações de forma anônima.

O capitão Michael Gorhum, que serviu o departamento de polícia de San Antonio por 25 anos, tirou a própria vida na semana passada, segundo a polícia canadense confirmou, após seu endereço de e-mail ter sido relacionado ao site de traição.

A morte de Gorhum aconteceu dias depois de um grupo de hackers chamado Impact Team ter exposto informações pessoais de milhares de pessoas, como e-mail e o número do cartão de crédito.

A hipótese de suicídio de Gorhum e do outro homem, que não teve sua identidade revelada, ainda é investigada pela polícia do Canadá, que trabalha com essa possibilidade. “Não vamos tolerar as ações desses hackers”, disse o superintendente de polícia Bryce Evans.

O inspetor de polícia disse ainda que a Avid Life Media, que mantém o site, está oferendo uma recompensa de R$ 500 mil (cerca de R$ 1,7 milhão) para quem ajudar a prover informações que levem à identificação dos hackers, para que os responsáveis sejam julgados e presos.

No mês passado, hackers invadiram o sistema do site Ashley Madison e revelaram a identidade de 37 milhões de usuários. Usuários passaram a sofrer chantagem.

Fonte: Terra

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