Apesar de confirmar irregularidade da Mercedes, FIA mantém vitória de Hamilton

F1 Team1

Enfim, o inquérito aberto para investigar a possibilidade de adulteração dos níveis de pressão interna dos pneus traseiros dos carros da Mercedes foi concluída pelos comissários de prova do GP da Itália. Segundo os inspetores da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), as máquinas do time de Brackley largaram desde domingo (6), com a taxa de pressão dos seus pneumáticos abaixo do que 19,5 PSI – o que foi recomendado pela Pirelli.

Apesar disto, os comissários de prova do GP da Itália não optaram por desclassificar a Mercedes, mantendo assim, a vitória de Lewis Hamilton durante a corrida disputada no circuito de Monza. Em entrevista para a emissora de TV britânica ‘Sky Sports’, o diretor-técnico do time alemão explicou que antes do início da prova, a Pirelli não registrou nenhuma irregularidade após medir a pressão dos compostos dos carros alemães.

“Nós explicamos tudo o que fizemos e agimos da maneira considerada legal”, explicou. “Não entendi o por quê fomos investigados. Antes da corrida, tudo estava de acordo com os testes feitos pelo diretor de prova da Pirelli”, complementou.

Em contrapartida, o diretor-técnico da Williams, Pat Symonds, lamentou pela decisão da FIA em isentar a Mercedes de uma possível desclassificação no GP da Itália. “Foi uma infração muito grave”.

Sobre o caso, no fim do GP da Itália, os comissários de prova da FIA abriram um inquérito para investigar a suposta adulteração nos níveis de compostos dos carros da Mercedes. Após a prova no circuito de Monza, a máquina de Lewis Hamilton estava com a taxa de pressão interna dos seus compostos traseiros em 19,3 PSI, enquanto que do carro de Nico Rosberg era de 18,4 PSI. Após os estouros ocorridos no fim de semana do último GP da Bélgica, os novos níveis de segurança estabelecidos pela Pirelli para a 12º etapa da temporada 2015 de Fórmula 1 eram entre 19,5 a 20,5 PSI.

Fonte: F1 Team

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos