Professora é morta na frente dos filhos pelo ex-marido

Reprodução/ Facebook1

Uma professora de inglês foi assassinada pelo ex-marido nesta sexta-feira (25), em Juscimeira, a 164 km de Cuiabá. Maria das Dores Ramos dos Santos, 39 anos, conviveu com o suspeito por um ano, até descobrir que ele era investigado pela polícia pelo homicídio da ex-mulher, no Paraná.

A professora resolveu acabar com a relação, mas o marido não aceitou. O suspeito do crime foi achado morto na caixa d’água de uma casa em Várzea Grande, Região Metropolitana de Salvador. A Polícia Civil diz que ele se matou.

Depois de matar a professora, o marido tentou fugir e foi perseguido pela polícia. Ele foi até Várzea Grande se esconder na casa da ex-cunhada, mas se matou lá quando policiais que iriam prendê-los chegaram. A polícia apreendeu uma arma de fogo usada no suicídio. O corpo foi retirado da caixa d’água pelos Bombeiros.

A professora Maria das Dores foi assassinada na frente dos filhos de 6 e 16 anos. O adolescente também foi baleado pelo suspeito e está internado em um hospital da região. A criança não sofreu ferimentos.

Invasão e crime
O suspeito invadiu a casa da vítima pelo telhado nesta madrugada. Maria das Dores e os dois filhos correram até um posto na rua tentando fugir. O ex os achou e atirou contra eles, fugindo depois por uma mata, que dá acesso a um rio.

“Quando a família conseguiu deixar a casa, ele [suspeito] saiu disparando atrás e ao se aproximar, matou a mulher e tentou matar o adolescente”, contou ao G1 o major Marcus Vinícius Akira, comandante da PM de Jaciara.

A professora morreu no local e o adolescente foi socorrido.

Crime anterior
A professora encerrou a relação ao descobrir que o suspeito era investigado pela morte da ex-mulher no Paraná. Eles se separaram em março. Três meses atrás, o suspeito tentou esfaquear a professora – policiais conseguiram impedir a ação, mas o ex-marido fugiu. Desde então ele não foi mais visto.

“Ela queria dar um jeito de fugir dele. Não queria mais nada depois que descobriu tudo. Ele não aceitava isso e vivia perseguindo minha filha”, disse ao G1 a aposentada Maria dos Santos Ramos, de 68 anos, mãe da professora.

Fonte: Correio24horas

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