PM pede à namorada para estuprar suas filhas como “prova de amor”

Reprodução R7A identidade do suspeito e da mãe foram preservadas para não comprometer as investigações

A identidade do suspeito e da mãe foram preservadas para não comprometer as investigações

Uma adolescente de 14 anos flagrou no celular da mãe uma conversa dela com o namorado, um policial militar, onde o PM pede a namorada para ela ajuda-lo a fazer sexo com as filhas dela, a adolescente e uma criança de seis anos. A jovem mostrou as mensagens a uma amiga que foram entregues à Polícia Civil.

O PM do 14º Batalhão da Polícia Militar de Sousa, Sertão da Paraíba, admite o conteúdo das mensagens, mas alega que não tinha a intenção de se relacionar sexualmente com as meninas e que as mensagens eram uma “estratégia” para dar fim ao relacionamento.

A adolescente de 14 anos, filha da namorada do acusado repassou para uma amiga. A delegada que investiga o caso, Yvna Cordeiro. Confirma que o depoimento do PM já foi colhido. Nas mensagens, o PM pede que a mulher dope as meninas para que ele se relacionasse sexualmente com elas enquanto elas dormiam.

Ainda de acordo com a delegada, a jovem contou que pegou o celular da mãe minutos após o diálogo. “Ela disse que conseguiu interceptar o celular da mãe e viu tudo. Depois tirou um print screen da tela e mandou para uma amiga, por isso tomamos conhecimento do caso”, explicou.

mensagensAlém da adolescente, já foram ouvidas pela polícia o suspeito e nos próximos dias alguns familiares também devem prestar depoimento, segundo Yvna Cordeiro. Também já foi solicitada uma oitiva especial para ouvir a criança de seis anos.

As duas meninas já fizeram exame de corpo de delito na quarta-feira e agora a polícia espera os resultados. A mãe das duas saiu de Sousa no domingo (27) e desde então não foi localizada, segundo Yvna. “Nós precisamos ouvir o depoimento da mãe. O inquérito está bem avançado e possivelmente será concluído semana que vem”, reforçou a delegada.

Versão do policial
Em depoimento, o policial confessou o pedido, mas afirmou que a intenção não era o ato sexual. Segundo a defesa do PM, era tudo uma “estratégia” para terminar o relacionamento com a mãe das crianças.

“Realmente aconteceu a situação da conversa, que chegou a vazar. Mas ele em momento algum tinha a intenção de manter relação sexual com as menores. Ele falou aquilo pois foi a única maneira que ele encontrou para encerrar o namoro”, disse o advogado Rijalma Júnior.

Na troca de mensagens, o homem pede que a mulher realize um desejo dele. “Vc (sic) terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo… Q (sic) é a sua própria filha”, diz uma das mensagens. Em seguida, ele diz que comprou os remédios e que vai na casa da namorada entregá-los.

Segundo a conversa sugere, os medicamentos fariam com que a menina dormisse e tudo poderia ser feito sem que ela acordasse. “Eu ia acabar com de vez com essa obcessão (sic)”, escreveu.

Na resposta, a mulher reage e fala que faz tudo o que ele quiser, menos dar a virgindade de uma das filhas e pede para que ele pense melhor. Ela ainda diz que não iria se perdoar por isso e que não acredita que o relacionamento tenha chegado a este ponto.

Em nota, ainda informal, um capitão do 14º BPM informou quais medidas serão tomadas.
Confira a nota:
“Ao tempo em que cumprimento a todos desse grupo, venho na condição de subcomandante 14 BPM inicialmente lamentar e salientar a posição de resignação do Cmdo diante as noticias desabonadoras que vem sendo veiculadas acerca de um policial militar deste Batalhão. Dizer que antes d tudo temos o dever de sermos imparciais e firmes em relação ao caso. Dizer que o alto comando da corporação esta ciente e não se furtara da atribuição da responsabilidades na esfera administrativa militar caso haja a comprovação probatória do cometimento do crime ou transgressão da natureza militar. Requerer dos homens honrados e de bem que ao nosso lado envergam a farda e c orgulho representam nosso 14 BPM q sejam prudentes nas suas ações e comentários, pois nossa postura enquanto militares não há de ser outra que a de sermos comedidos e temperantes apesar de toda indignação e “revolta”. Por fim me posiciono pela manutenção das boas praticas de bem e d compromisso inegável e incondicional d zelar pela incolumidade das pessoas deixando bem claro q atitudes como esta q esta em foco eh no mínimo abominável d ponto d vista ético cristão e absolutamente n traduz a essência do caráter dos policiais militares d nosso estado q diariamente n se cansam d dar a própria vida em prol d pessoas d bem. Att. ESAÚ DE LUCENA – Cap SCmt do 14 BPM.”

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