ALE: mobilização evita apreciação de projeto de privatização do serviço público

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O ato unificado contra o projeto de lei que autoriza empresas privadas a atuarem no serviço público estadual funcionou. Pelo menos hoje, o PL não entrou na pauta da Assembleia Legislativa de Alagoas. O protesto capitaneado pela CUT teve a participação de movimentos sociais, estudantis e representação sindical. 

Para os manifestantes o plano é um retrocesso, uma vez que não há a realização de concurso público e ainda permite à contratação de Organizações Sociais (OSs) para realizar o trabalho do governo. “Somos contra ao projeto pelo fato dele transferir às empresas privadas a gestão do serviço público. Isso enfraquece e terceiriza o serviço”, disse Vicente Oliveira.

Os manifestantes ocuparam as dependências da Casa de Tavares Bastos até que, no início da tarde, os líderes dos movimentos foram recebidos pela Mesa Diretora e vários deputados. Em acordo, o presidente da 7ª Comissão da ALE, deputado Antônio Albuquerque (PRTB), propôs ao grupo a desocupação do prédio, alegando que a pauta estava na 7ª Comissão, esperando parecer. Na reunião, a categoria conseguiu evitar que o projeto fosse apreciado nesta terça-feira. Contudo, os sindicalistas ainda temem que a matéria entre na pauta de amanhã (quarta-feira).

Antônio Albuquerque, por sua vez, se comprometeu em discutir amplamente o assunto, ouvindo as reivindicações da categoria e a possibilidade de o projeto estrar para votação apenas no ano que vem.

Caso o projeto não seja engavetado, os sindicatos e movimentos sociais garantem que irão realizar o novo ato público. 

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