Trabalhadores da Eletrobras paralisam atividades por 24 horas

Divulgaçãoeletrobras

A partir da zero da próxima quarta-feira, dia 27 de janeiro, os/as trabalhadores/as da Eletrobras nos estados de Alagoas, Goiás, Piauí, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima vão cruzar os braços, por 24 horas, em protesto contra a política de privatização do setor elétrico brasileiro.

Entidades sindicais no Rio de Janeiro e no Distrito Federal também estarão mobilizadas para barrar a venda das distribuidoras.

Em dezembro do ano passado, acionistas da Eletrobras, em Brasília, autorizaram a privatização da Celg Distribuição S.A., de Goiás. As distribuidoras de outros seis estados, entre eles a antiga CEAL, de Alagoas, correm o mesmo risco de serem transformadas em empresas privadas.

Em Maceió, os/as trabalhadores/as vão se concentrar no prédio sede da Eletrobras. Também haverá protesto em Arapiraca. Apenas 30% dos serviços essenciais à população serão mantidos, conforme determina a Lei n° 7.783/89.

O Sindicato dos Urbanitários organiza as manifestações em Alagoas, seguindo as diretrizes do Coletivo Nacional de Eletricitários (CNE), da Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune) e da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), entidades que em Brasília estarão reunidas pela segunda vez com representantes do governo Dilma, no Palácio do Planalto.

Às 10 horas do dia 27, os ministros Jacques Vagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) vão receber as lideranças sindicais e membros de movimentos sociais para apresentar o posicionamento da presidenta Dilma sobre a política de privatização do setor elétrico em curso no Brasil.

Uma das exigências dos trabalhadores/as é a revogação do decreto 8.449/2015, de autoria do governo federal, que determina a inclusão da Celg, de Goiás, no Programa Nacional de Desestatização (PND).

O Sindicato dos Urbanitários defende que um governo democrático e popular, eleito com maciço apoio da classe trabalhadora, não pode se deixar levar pelas circunstâncias impostas nesse momento de crise para adotar uma agenda privatista, impondo o desmonte do setor elétrico nacional, tão importante para o desenvolvimento da nação.

Fonte: Ascom

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